Por que craques ganham carrões dos clubes mesmo com salários astronômicos
Donos de salários milionários, jogadores de alguns dos maiores clubes de futebol europeus não precisam gastar sua fortuna com carros.
Embora craques como Cristiano Ronaldo, da Juventus, tenham sua coleção particular de carrões caros e potentes, eles ainda recebem dos respectivos empregadores, sem custo algum, veículos que muitos sonham ter na garagem.
Tomando o craque português como exemplo: no ano passado, CR7, dono de máquinas de marcas como Ferrari e Bugatti, chegou para treinar no time de Turim (Itália) ao volante de um Jeep Grand Cherokee topo de linha - que, zero-quilômetro, custa mais de R$ 400 mil no Brasil.
De saída do Barcelona, Lionel Messi tinha um SUV de respeito à sua disposição no clube catalão: o Cupra Formentor VZ, equipado com motor turbo com mais de 300 cv, tração integral e aceleração de zero a 100 km/h em menos de cinco segundos.
Indisponível no Brasil, o utilitário esportivo espanhol fabricado pela Seat, marca do Grupo Volkswagen, sai por 56 mil euros (cerca de R$ 345 mil na conversão direta).
Nos dois casos, não são apenas os grandes astros a receber os "mimos"; os demais colegas de time também. Fica a curiosidade: por que as agremiações "bancam" automóveis para seus atletas, capazes de adquirir veículos ainda mais caros e exclusivos com os próprios vencimentos?
Ostentação com carro emprestado
A resposta é: os clubes, na verdade, não presenteiam seus jogadores com carrões. Na verdade, quem entrega os automóveis são as respectivas fabricantes, que patrocinam as equipes por meio de contratos milionários.
Em muitos casos, os veículos nem ficam com os atletas: eles utilizam as máquinas via comodato, uma espécie de empréstimo, sem necessidade de se preocuparem com seguro e manutenção.
É por essa razão que Messi teve de devolver o Formentor ao encerrar seu vínculo com o Barça, que tem a Cupra entre seus parceiros.
Neste e em outros casos, os atletas são no mínimo "estimulados" a se deslocar aos treinos com carros das marcas parceiras, o que é uma baita propaganda.
Na Juventus, o patrocínio da Jeep não é por acaso: o clube de Cristiano Ronaldo tem como acionista majoritário a família Agnelli, que detém participação na Stellantis, controladora da marca norte-americana.
Outros clubes de ponta têm patrocínios de montadoras.
No Real Madrid, Vinícius Junior e outros jogadores andam com carros da Audi, por exemplo. A marca de luxo alemã também fornece os carros dos atletas e da comissão técnica do Bayern de Munique.
Atual campeão inglês e vice da Liga dos Campeões, o Manchester City, de Gabriel Jesus, é patrocinado pela Nissan.
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