Apesar de ter presença confirmada no maior evento automotivo da América Latina, a origem do carro ainda é incerta, afirmou o vice-presidente da GM do Brasil, Marcos Munhoz. Câmbio e estratégia global ainda cobram definições por parte da filial brasileira da montadora, diz o executivo.
Informações preliminares davam conta de que o novo Cruze poderia ser fabricado na Argentina, que já teria modernizado a linha de produção de Rosario. A unidade de São Caetano do Sul (SP), porém, ainda está no páreo para seguir entregando o médio -- sedã e hatch da atual geração são feitos no Brasil, mas abastecem apenas o mercado local, enquanto a Argentina o importa da Ásia. De acordo com Munhoz, nem mesmo as fábricas de Gravataí (RS, de onde saem os compactos Onix e Prisma) e São José dos Campos (SP, de onde sai Spin e S10/Trailblazer) foram totalmente descartadas.
A GM ainda não confirma quais serão os motores utilizados pelo modelo no Brasil. Munhoz, porém, admitiu a UOL Carros que a configuração brasileira deve ser parecida com a oferecida nos EUA. Por aqui, o Cruze é equipado com motor 1.4 turbo, de 155 cv e 24,5 kgfm de torque, com injeção direta e start-stop, sistema que o desliga e religa em paradas rápidas para economia de combustível.
O câmbio utilizado pela nova geração do modelo é um automático de seis marchas. Essa mesma configuração de conjunto mecânico deve se estender para o hatch.
Presidente da GM americana, Mark Reuss apresenta Bolt e novo Cruze hatch
Imagem: Gary Cameron/ReutersEstratégia global
É necessário que a nova casa do Cruze abasteça não apenas os mercados locais, mas também possa exportar o modelo a novos destinos. Com sua nova geração de carros, a GM está pensando de modo globalizado. Além do Cruze, a nova plataforma pode entregar também o elétrico de longo alcance Volt, que finalmente entra no radar da Chevrolet do Brasil.
Se por um lado o dólar descolado do real encarece a fabricação de componentes -- o novo Cruze é um projeto bastante tecnológico --, por outro estimula exportações.
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