Veja seleção de dez carros que sairão de Detroit rumo ao Brasil
Esta edição de 2015 do Salão de Detroit se notabiliza por ter tudo o que faz o consumidor norte-americano feliz: com a gasolina barata, as montadoras se sentiram livres para apostar em carros enormes -- picaponas, SUVs e superesportivos. O lado ruim para o público brasileiro é que nosso mercado é mais voltado a modelos compactos, ainda que os utilitários estejam em alta por aqui.
Nada tema! Mesmo em terreno com diferenças explícitas, UOL Carros conseguiu garimpar preciosidades que estrelam o salão americano e que chegarão em breve às nossas ruas. Confira a lista com oito certezas e duas probabilidades (ou vontades):
Há evolução em termos de conteúdo, conforto e conectividade, além de mais espaço: dependendo da versão, é possível carregar até cinco adultos e duas crianças. UOL Carros só achou que o novo padrão visual de SUVs da Audi um pouco controverso, sobretudo pela moldura hexagonal prateada da grade dianteira, que parece feita de plástico barato, não condizendo com o restante do carro.
Quando chega: a Audi do Brasil confirma o novo Q7 para o último trimestre do ano.
Quando chega: o primeiro lote está previsto para maio, enquanto o preço continua na faixa dos R$ 190 mil.
O principal motor da lista é o 2.0 Ecoboost (injeção direta e turbo) de 245 cavalos, seguido pelo 2.7 V6 Ecoboost (twinturbo) com mais de 300 cv. No Brasil, porém, certamente veremos o 3.5 V6 aspirado.
Itens como controle adaptatativo de cruzeiro, câmeras e sensores em 360º, controles automáticos de estacionamento lateral e perpendicular (controla as manobras do volante) e porta-malas com abertura automática com um chute sob o para-choque estão na lista, ainda que outros (estacionamento autônomo sem o motorista na cabine) devam ficar de fora.
Quando chega: as vendas começam em abril ou maio nos Estados Unidos, onde o modelo de entrada manteve o preço, enquanto as versões de topo da gama (Sport e Titanium) ficaram mais caras por conta da maior tecnologia. No Brasil, chega no final de 2015.
Com bom espaço interno e ótimo nível de acabamento, se mostra um passo acima de Fit e City, inclusive no preço, que será semelhante ao do Civic, diz a Honda.
Quando chega: março.
Haverá algumas atualizações de conteúdo/conforto, mas o trem-de-força permanece inalterado com o motor 1.8 a gasolina e câmbio de seis marchas.
Quando chega: o ano de 2015 ainda será do i30 atual, já que o novo chega apenas no final da temporada.
Apesar do alto custo deste tipo de produto -- que une motor a combustão a bateria, regenerador e gerador inspirados nos carros da Fórmula 1 --, executivos veem seu lançamento no Brasil como fundamental.
Preços ao cliente, bem como definição de equipamentos do Classe C Hybrid Plug-in serão definidos nos próximos meses, durante o processo final de homologação.
Quando chega: segundo semestre deste ano.
O que ele tem para tentar tirar vendas do rival? Muito espaço (cabem cinco pessoas sem aperto), porta-malas amplo (com abertura automática e porta estilo fastback) e força, com opções de motorização que geram de 258 (diesel) a 367 cv (V6 a gasolina), chegando a 585 cavalos no esportivo GLE 63 AMG. O câmbio é sempre de dupla embreagem e 9 marchas.
Quando chega: final do ano.
Por ter apenas motores a gasolina, neste primeiro momento, a Rebel não está nos planos do Brasil, apesar de exalar a versatilidade que sempre foi um dos pedidos dos clientes nacionais, apontam fontes da marca. Já a Ecodiesel, com motor 3.0 V6 de 243 cv e 58 kgfm, que promete fazer 12 km/l no ciclo americano, tem grandes chances. Seria uma alternativa no segmento de médias -- até agora, a Ram só atua no segmento superior, com a 2500, justamente por conta da dura concorrência.
Quando chega: técnicos locais da Chrysler farão a avaliação do novo portfólio em março, quando o martelo será batido.
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COMECEM A TORCER
Há ainda dois modelos que fizeram jornalistas e convidados suspirar e que chegarão ao país, ao menos no que depender da vontade das montadoras. Jogam contra, nestes casos, questões como variação entre dólar e real e incentivos do governo -- um deles é híbrido, apesar de superesportivo, enquanto o outro é puramente elétrico.
Outro ponto fundamental: ele seria relativamente barato -- cerca de US$ 30 mil nos EUA, após o bônus do governo, onde espera-se que entre em produção até 2017 e bombe mais que os atuais Chevrolet Volt, que também recebe uma segunda geração em Detroit, e Nissan Leaf.
Ponto decisivo: é um elétrico bonito, com cara dos Chevrolet de ponta, como os americanos Impala, SS e novo Malibu. Tem conteúdo e é bonito? Nós queremos.
Quando chega: o presidente da Chevrolet para a América Latina, Jaime Ardilla, afirmou que o Bolt teria todas as condições -- custo, tamanho, autonomia e tecnologia -- para ser vendido também no Brasil e com sucesso. Mais do que o Volt jamais terá. "Para isso, porém, precisaria de incentivo público. Sem ajuda, seria inviável", condicionou o executivo.
Além do visual de fazer queixos caírem e rivais se intimidarem, tem poderio: 550 cv tirados de motor a gasolina traseiro V6 biturbo combinado a três motores elétricos, um em cada roda dianteira e outro servindo como boost ao motor tradicional.
Quando chega: o modelo, que surge nos Estados Unidos com a marca Acura será o topo da gama também da Honda e carro-chefe da nova fase "Racing Spirit" da marca, que coincide com o retorno à Fórmula 1. Por conta nisso, acreditam os executivos, seria "importantíssimo" ter o esportivo também no Brasil, em até dois anos.
Viagem a convite da Anfavea
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