Chery vai produzir Tiggo 5 no Brasil em 2016; importado chega em 2015

Não foram poucas as especulações de que o Tiggo 5 ganharia o Brasil. O SUV médio, mostrado no Salão de São Paulo 2014 e que é uma espécie de configuração mais robusta do Tiggo já existente por aqui, será produzido na fábrica de Jacareí (SP), a partir do primeiro trimestre de 2016. Antes, já no segundo semestre do ano que vem, virá importado da China.
Foi o que confirmou o vice-presidente da marca no Brasil, Luis Curi, em almoço com jornalistas nesta sexta-feira (12).
Fontes da montadora acrescentaram a UOL Carros que, para não haver confusão entre os Tiggo 5 e 3 (número que identifica o jipinho que já está no país), o "Tiggão" deve ser rebatizado em sua chegada, enquanto o "Tigginho", que será reestilizado também na segunda metade de 2015, continuará com o mesmo nome.
O futuro utilitário nacional, que chega para brigar com Hyundai ix35 e JAC T6, usará um propulsor 2-litros de 16 válvulas, com duplo comando variável e injeção multiponto digital, capaz de gerar 139 cavalos de potência. O câmbio é manual ou CVT (continuamente variável). Segundo Curi, este último tipo de transmissão também vai equipar o Celer a partir do fim de 2015.
Com isso, a fábrica do Uruguai, que faz montagens em CKD, ficará mais livre para apostar em outros produtos, como o próprio "Tigginho" e o sedã Arrizo 7, outro fortemente cotado a pintar no Brasil.
Enquanto define com quais armas vai brigar, a Chery faz projeções ambiciosas em curto prazo: prestes a fechar 2014 com cerca de 9 mil unidades emplacadas no país, a montadora chinesa quer "montar 30 mil veículos já em 2015; 50 mil em 2016; e atingir o limite de 150 mil unidades/ano até 2020", conforme explicou Curi.
PARQUE INDUSTRIAL
No Salão de São Paulo, UOL Carros registrou que o objetivo da Chery é construir carros com índices próximos aos 100% de nacionalização. Para isso, além de criar uma fábrica de motores e um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Jacareí, a marca promete formar o "Parque Industrial da Chery" na região, chamando várias empresas de fornecimento de peças, a maioria da China, para se instalar na região.
"Duas companhias já toparam o convite, e outras três estão em negociações adiantadas. Também vamos chamar outras", declarou Curi, que não entrou em detalhes sobre os nomes e a área de atuação dessas fornecedoras.
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