Topo

Veja a forte seleção mexicana (de carros) que joga no Brasil

Do UOL, em São Paulo (SP)

16/06/2014 17h24

Brasil e México, rivais no futebol, estão no mesmo grupo na Copa do Mundo (o confronto direto é na terça-feira, 17), mas no setor automotivo a relação é de amizade: um acordo entre o Mercosul e os mexicanos permite que as montadoras que vendem carros no Brasil e têm fábrica no país da América do Norte possam importar a nosso mercado sem tarifação extra (desde 2012 há cotas para este processo).

Essa é a razão de várias montadoras venderem no Brasil modelos importados do México a "preço nacional". Entenda como é o acordo Brasil-México.

A Nissan é o principal exemplo. Antes de inaugurar sua fábrica no Brasil (em Resende/RJ), que atualmente é responsável pela produção do New March e que também fará o Versa nacional, praticamente toda a linha de produtos da marca japonesa era importada do México -- além de March (cuja versão antiga segue sendo trazida de lá) e Versa, Tiida (que já não vem mais) e Sentra vinham do país latino-americano.

As exceções eram/seguem sendo o monovolume Livina e a picape média Frontier, produzidas na sede da parceira Renault em São José dos Pinhais (PR), e o sedã Altima (que vem dos Estados Unidos).

Além da Nissan, Chevrolet (com Sonic hatch e sedã, Tracker e Captiva), Fiat-Chrysler (com 500, Freemont/Journey e Ram 2500), Ford (Fiesta Sedan e Fusion), Honda (CR-V) e Volkswagen (Novo Fusca e Jetta) trazem carros do México. Juntos, todos os modelos mexicanos venderam 53.666 unidades de janeiro a maio deste ano, o que representa 4,03% do total de 1.332.017 carros e comerciais leves emplacados neste período, segundo dados da Fenabrave.