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Símbolo de ascensão social, Hyundai Veloster deixa de ser importado

Veloster tem "grandes oscilações de vendas", segundo a marca, e já não é mais importado ao Brasil - Sérgio Lima/Folhapress
Veloster tem "grandes oscilações de vendas", segundo a marca, e já não é mais importado ao Brasil Imagem: Sérgio Lima/Folhapress

Murilo Góes

Colaboração para o UOL, em Anápolis (GO)

13/02/2014 14h35

O Hyundai Veloster não está mais sendo vendido no Brasil. De acordo com Antônio Maciel, presidente do grupo Hyundai-Caoa (representante da marca no Brasil), a importação do modelo -- que ficou famoso por ter uma terceira porta, traseira e à direita -- foi suspensa devido, principalmente, a "grandes oscilações de vendas".

Por causa disso, sua importação ao país está oficialmente interrompida, e o consumidor só encontrará eventuais unidades em estoque de concessionárias. A Hyundai afirma que não sabe quando o novo lote virá, mas (ao menos oficialmente) descarta deixar de importá-lo.

Um novo motor 1.6 com injeção direta de gasolina também é estudado. Este propulsor, aliás, pode dar sobrevida ao carro, que ganhou fama de "fracote" e "molenga" (recebendo até os infames apelidos "Lentoster" e "Veloser") devido ao baixo rendimento do atual motor, também de 1,6 litro. A versão turbo, configuração poderosa da linha Veloster já à venda no exterior, também é cotada a vir para cá, mas não há data prevista.

VENDAS EM QUEDA, FAMA EM ALTA
Oferecido ao consumidor brasileiro desde 2011, o cupê da Hyundai soma 13.321 unidades emplacadas. Foram 3.956 carros vendidos em 2011 (em apenas cinco meses); 5.099 em 2012; e 4.136 no ano passado. Em janeiro deste ano, mais 130 unidades saíram das revendas.

Apesar de a procura ter diminuído -- principalmente por causa do preço elevado (atualmente uma unidade zero-quilômetro, 2013/2014, custa R$ 76.500) --, o modelo certamente ganhou um lugar ao sol devido ao sucesso entre fãs do chamado funk ostentação. São ao menos quatro composições que citam o modelo coreano.