Chery mostra Celer, com motor flex, e exibe passaporte brasileiro

Assim como a "renascida" JAC, outras marcas chinesas aproveitam o Salão do Automóvel de São Paulo para anunciar a intenção de construir fábricas no país e conquistar a cidadania brasileira sobre rodas. A Chery, maior fabricante privada do país asiático e conhecida aqui pelos modelos QQ, Face e Tiggo (entre outros) terá instalação de US$ 400 milhões em Jacareí (SP). Já a Haima se vale da ação de seus distribuidor, a Districar, para ser alguém, ainda quem tenha de ser na esteira da coreana SssanYong (leia aqui).
A fábrica começa a operar no final de 2013 para entregar até 150 mil carros ao ano, todos com motor flex. O primeiro modelo a ser feito será o Celer, nas configurações hatch e sedã, que a marca classifica como o médio, mas que não é bem isso: com 2,52 metros de espaço entre-eixos, ele está no último degrau da escadinha de compactos brigando com hatches como Fiat Punto, Volkswagen Polo, Citroën C3 ou sedãs como Grand Siena, Nissan Versa e Chevrolet Cobalt e cia.
Antes de ser fabricado aqui, chegará importado da China, daí sua apresentação no Salão. Ou reapresentação: apesar do "cheiro de novo", o Celer já foi mostrado no Anhembi, em 2010, com o nome chinês Fulwin 2 -- a vinda acabou atrasando por conta das dificuldades do setor de importados. A estreia será em novembro, quando os preços e detalhes serão revelados. O motor de capacidade não revelada terá potência de 116 cavalos com etanol e o pacote de equipamentos é "básico" para qualquer chinês: airbag duplo, freios com ABS, ar condicionado, travas e vidros elétricos, sistema de som e garantia de três anos.
O estande traz ainda a versão reestilizada do SUV Tiggo, mostrada no Salão de Pequim, em abril, mas que só chega ao Brasil a partir do segundo trimestre de 2013. E o conceito de SUV TX, com grade reduzida a um filete numa frente agressiva, exibindo o futuro dos traços da marca.
Conceito TX mostra para onde a Chery pode ir em termos de design
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