Cruze e Ka são os mais difíceis de furtar; JAC e QQ são vulneráveis

Referência no ranking de preços de peças de automóveis, o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) divulgou nesta quinta-feira (25) seu primeiro Índice de Furto, que avalia a exposição dos modelos vendidos no Brasil aos crimes de acordo com quantidade e qualidade de seus dispositivos de proteção contra furtos.
A meta do programa é analisar todos os modelos à venda no Brasil, independentemente da adesão das montadoras. Por ora, apenas os mais vendidos passaram pelas mãos do Cesvi.
O carro mais bem cotado da lista é o Chevrolet Cruze LTZ, único que obteve nota 4,5 (representada em estrelas). Em seguida aparece o Ford Ka Sport, com 3,5. Honda e General Motors têm mais carros entre os terceiros colocados (houve empate técnico na lista, que organiza os carros por ordem alfabética), e a Fiat só aparece na 6ª colocação, com o recém-lançado Grand Siena (nota 1,5). Antes dele está o Volkswagen CrossFox, um dos carros que ficou em 4º lugar.
Chama a atenção no ranking o predomínio de modelos chineses nas últimas colocações. A Chery, ao menos, chegou a garantir posições melhores com a família Cielo e os compactos S18 e Face, mas a JAC tem todos os seus modelos na "zona de rebaixamento" da lista, com a mesma nota: 0,5, igual à do Chery QQ.
CRITÉRIOS
O novo programa do Cesvi estuda e avalia o funcionamento de seis dispositivos de segurança:
+ Imobilizador
Sistema que bloqueia a ignição do veículo caso não seja utilizada a chave original
+ Alarme
Sistema de alerta quando há violação (por exemplo, arrombamento) do veículo
+ Travamento do volante
Trava mecânica (original do carro) que bloqueia o volante do veículo com o carro desligado
+ Vidros laminados
Vidro mais resistente ao vandalismo
+ Chave do veículo
Bloqueio à abertura de portas e à ignição caso a chave não seja original
+ Posição da bateria
Deve dificultar seu acesso para que o ladrão não possa desligar a parte elétrica e, com isso, inutilizar travas e alarmes
Chave e alarme têm peso maior na avaliação, seguidos pelo imobilizador e depois pelos outros três itens. Ainda não há periodicidade no estudo -- segundo o Cesvi, a ideia é que a pesquisa seja ampliada à medida que houver novos carros a avaliar.
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