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Citroën pede R$ 79.900 pelo DS3 com motor turbo da BMW

Citroën DS3: um toque de luxo (meio atrasado) à gama da marca francesa no Brasil - Murilo Góes/UOL
Citroën DS3: um toque de luxo (meio atrasado) à gama da marca francesa no Brasil Imagem: Murilo Góes/UOL

Do UOL, em São Paulo (SP)

21/05/2012 21h14Atualizada em 22/05/2012 12h41

A Citroën anunciou nesta segunda-feira (21) o preço de estreia no Brasil do DS3: são R$ 79.900 pela versão única do compacto, que inaugura no país a gama de prestígio da marca francesa (na Europa existem também DS4 e DS5, por ordem de tamanho).

O único opcional do DS3 é o revestimento em couro, por mais R$ 2.900 -- o valor elevado se justifica pelo desenho exclusivo dos bancos.

O preço final do DS3 já inclui o impacto das medidas do governo federal anunciadas nesta segunda-feira (saiba os detalhes clicando aqui), exatamente no mesmo horário da apresentação do carro à imprensa, em São Paulo (SP). Até 31 de agosto, o IPI do DS3 será reduzido de 43% para 36,5%.

A gama DS corre paralela aos demais carros da Citroën: o DS3, por exemplo, é uma espécie de C3 esportivo e de luxo. Ele foi lançado na Europa em 2010. Na França, a versão equivalente ao carro a ser vendido no Brasil parte de 21.350 euros (cerca de R$ 55.500).

O carro, de duas portas e com visual customizável com adesivos, faixas e combinações de cores, encara rivais como Audi A1 e Mini Cooper. Como argumento de compra, conta com o motor THP de 1,6 litro, sobrealimentado com turbo e desenvolvido em conjunto pela PSA Peugeot Citroën e a BMW. O mesmo propulsor, de 165 cavalos de potência, anima modelos como 408 e 3008, da co-irmã Peugeot, além do Cooper S.

O sabor esportivo do trem-de-força é apimentado com a transmissão manual de seis velocidades, a única disponível -- potencial decepção para uma parte dos interessados no modelo.

Ao pedir cerca de R$ 80 mil pelo DS3, a Citroën o coloca como grande rival do Mini One -- a versão de entrada do retrô sai por cerca de R$ 80 mil, mas seu motor 1.6 não possui turbo. Já o A1 usa motor turbo de 1,4 litro, mas é bem mais caro -- cerca de R$ 95 mil (os preços são da Tabela Fipe de maio).

A meta da Citroën é emplacar 250 unidades do DS3 a cada mês. É um número ambicioso, já que o A1 vendeu neste ano, até o final de abril, 481 carros, e o Mini One foi para apenas 188 garagens. Para atingi-lo, a marca oferece três anos de garantia e revisões a preço fechado. A primeira (10 mil km) sai por R$ 363, e a segunda (20 mil km), por R$ 555.

Mais informações sobre o Citroën DS3, acompanhadas de impressões ao dirigir, você lê em UOL Carros ainda nesta terça-feira (22).