Topo

Dodge Dart tem preços definidos nos EUA; versão básica custa menos de R$ 30 mil

Dodge Dart: nas lojas dos EUA em junho, no Brasil talvez em 2013 -- e talvez ele vire um Fiat - Divulgação
Dodge Dart: nas lojas dos EUA em junho, no Brasil talvez em 2013 -- e talvez ele vire um Fiat Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo (SP)

16/04/2012 13h27

A Dodge anunciou nesta segunda-feira (16) os preços para a gama do sedã médio Dart, que foi mostrado ao público em janeiro, no Salão de Detroit, e que chega às lojas dos Estados Unidos apenas em junho.

O carro surge nos EUA para colocar a Chrysler/Dodge em confronto direto com carros bons de venda por lá, onde são considerados compactos: Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze, além da nova geração do Ford Focus. O preço da versão de entrada do Dart é menor que a equivalente destes rivais, à execeção do Civic -- que é US$ 40 mais barato, como apontou o site Autoblog.

Eis os preços da gama do Dodge Dart; a versão esportiva R/T chega apenas no segundo semestre (os valores em reais consideram o câmbio do dia, de R$ 1,83):

Dart SE -- US$ 15.995 (R$ 29.270)
Dart SXT -- US$ 17.995 (R$ 32.930)
Dart Rallye -- US$ 18.995 (R$ 34.760)
Dart Limited -- US$ 19.995 (R$ 36.590)
Dart R/T -- US$ 22.495 (R$ 41.165)

Os valores acima não incluem o frete de US$ 795 (R$ 1.454). Ainda assim, o Dart topo de gama, o R/T, tem preço em reais equivalente ao que custa um Corolla 2008 no Brasil.

A lista de equipamentos é curiosa: a versão SE tem nada menos que dez airbags, controles de estabilidade e tração e faróis com LED, mas não conta com ar-condicionado; este só está disponível a partir da versão seguinte, a SXT. Estas duas são dotadas do motor 2.0 Tigershark, de 158 cavalos. A versão Rallye oferece o motor turbo MultiAir de 1,4 litro, e a Limited, o MultiAir de 2,4 litros, com 181 cavalos de potência.

O Dart interessa aos brasileiros porque é um candidato a chegar ao país em 2013, como importado -- trazendo o emblema da Dodge. Mas trata-se de um carro com vocação global, baseado em plataforma da Alfa Romeo, e que ganha esta semana sua variação chinesa, o Fiat Viaggio. A tendência é ele ser fabricado no Brasil nos próximos anos, como um Fiat sedã médio de verdade que enterre de vez o Linea, que acaba de ganhar um facelift de meio de geração.