Salão de Guadalajara dá aula de organização, mas admite longo caminho para o sucesso

A edição pioneira do Salão Internacional do Automóvel de Guadalajara (Siag), no México, fechou as portas no domingo, dia 10, com uma visitação menor do que a esperada: cerca de 90 mil pessoas ao longo de oito dias, em números ainda preliminares. Esperava-se chegar a 200 mil pessoas, numa cidade com mais de 5 milhões de habitantes -- é a segunda maior e mais importante do país.
No entanto, o plano para uma próxima edição do Siag, a ser realizada em 2013, continua de pé. "As duas marcas mais fortes que ficaram de fora desta vez, Volkswagen e General Motors, vieram visitá-lo e tiveram uma boa impressão. Outras, como a Suzuki, também procuraram mais informações e mostraram interesse", afirma o jornalista Sérgio Oliveira, brasileiro radicado no México e membro da organização do Siag. Foram 21 marcas participantes, entre elas, Nissan (líder de mercado no país), Ford, Honda e Fiat.
Segundo Oliveira, as empresas participantes fizeram no Siag 18 lançamentos nacionais, entre eles, o Nissan Versa e o Fiat 500 de produção local, ambos com passagem comprada para o Brasil.
O mercado automotivo do México é o segundo da América Latina (todos os países a partir dele para o sul), mas a meta informal de superar o Salão de Buenos Aires, retomado este ano e com visitação na casa das 500 mil pessoas, pode ter de esperar um tempo. "Temos a intençao de dar ao Siag o mesmo nível de importência do mercado mexicano, mas não sabemos quanto tempo vamos precisar para chegar ao nível do salão argentino", diz Oliveira. "Nosso objetivo é de longo prazo". O maior mercado da região, o brasileiro, tem seu salão nos anos pares, em São Paulo.
"As marcas que participaram foram unânimes em nos parabenizar pela organização, o esmero e o cuidado com que foi feito o Siag. Isso para nós é excelente, porque foi justamente nesses pontos que o salão da cidade do México [interrompido em 2009] falhou no passado", avalia Oliveira.
UOL Carros, que visitou o Siag a convite da organização, dá razão a Oliveira e ainda afirma: se o Salão do Automóvel de São Paulo tivesse metade da organização do evento de Guadalajara, estaríamos muito bem servidos. A começar pelo excelente pavilhão de exposições e convenções da cidade -- limpo, acolhedor, moderno, bem sinalizado, com ar-condicionado e estacionamento coberto. Em nada parecido com a sauna em forma de galpão que é o Anhembi, tradicional sede do evento paulistano.
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