Fiat paralisa produção do Siena na Argentina à espera de peças da nova geração
A fabricante Fiat suspendeu a produção em sua fábrica de Córdoba, na Argentina, por dois dias. O motivo principal é a adequação da linha para fabricação de um novo modelo -- muito provavelmente a nova geração do Siena --, mas a paralisação também se deve à demora na reposição de materiais -- que vêm do Brasil e também de fabricantes locais -- provocada por novas determinações burocráticas do governo argentino, apontou nesta sexta-feira (9) a agência EFE, citando fontes ligadas à empresa.
A paralisação, a segunda da fábrica da Fiat em Córdoba nos últimos três meses, afeta cerca de 1.700 trabalhadores e pode se prolongar até a segunda-feira. Os materiais que forçaram a interrupção da produção são o suporte do motor, procedente do Brasil, e o revestimento do habitáculo, de provedores argentino.
Oficialmente, a Fiat tratou de afirmar que "esta falta de nenhuma maneira está vinculada à aplicação das DJAI (Declaração Jurada de Antecipação de Importação)", em alusão às restrições às importações impostas pelo Governo de Cristina Kirchner.
Em janeiro, o governo criticou com dureza a empresa automotiva italiana, que parou sua produção por falta de peças, e a ministra da área, Débora Giorgi, chegou a classificar a decisão da empresa como "mesquinha".
Naquela ocasião, a Fiat admitiu que a paralisação aconteceu por causa da falta de insumos e das "demoras geradas pela mudança de regime para a tramitação de licenças de importação sem exceção".
Os impedimentos às importações se emolduram na política de proteção à indústria nacional iniciada pelo governo argentino, que provocou um mal-estar entre seus parceiros do Mercosul.
A empresa automotiva italiana fabricou na Argentina no ano passado mais de 110 mil unidades dos modelos Palio e Siena, e cerca de 6 mil caminhões Iveco. (Com Redação)
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