Honda Biz 125 vira flex para 2011

Em poucas palavras: a nova Honda Biz 125 é uma evolução da espécie. De uma ponta a outra, o modelo 2011 da cub recebeu pequenas mudanças que a deixam ainda mais competitiva e à frente das concorrentes. Do escudo frontal à lanterna traseira, tudo é novo, assim como o banco e a posição de pilotagem. O motor agora funciona com álcool ou gasolina e o tanque de combustível cresceu. São 5,5 litros que aumentam a autonomia, um dos pontos fracos do modelo. Outra inovação no motor é o uso do moderno sistema de balancins roletados no cabeçote.
FICHA TÉCNICA: Honda Biz 125 Flex
Motor: | Monocilíndrico, 124,9 cm³, refrigeração a ar, OHC. |
Potência máxima: | 9,1 cv a 7.500 rpm. |
Torque máximo: | 1,01 kgfm a 3.500 rpm. |
Câmbio: | Quatro velocidades. |
Suspensão: | Dianteira por garfo telescópico com curso de 100 mm. Traseira por braço oscilante com curso de 85 mm. |
Freios: | Dianteiro com tambor de 130 mm de diâmetro. Traseiro a tambor com 110 mm de diâmetro. |
Pneus: | 60/100-17M/C 33L (dianteiro) e 80/100-14M/C 49L (traseiro). |
Dimensões: | 1.891 mm (comprimento), 726 mm (largura), 1.087 mm (altura); 1.261 mm (entre-eixos); 753 mm (altura do assento); 130 mm (altura mínima do solo). |
Peso: | 103 kg em ordem de marcha. |
Tanque: | 5,5 litros. |
No novo painel com fundo azul existe um indicador com a inscrição ALC, avisando o condutor que existe mais de 80% de etanol no tanque. Serve apenas como um alerta de que o motor pode levar mais tempo para entrar em funcionamento, especialmente em dias e locais frios. Mas ainda assim é possível completar o tanque somente com etanol ou gasolina.
A posição de pilotagem ficou mais natural com a elevação do guidão e o uso de um banco mais largo. No modelo 2010 o piloto era projetado para frente do banco, “problema” que não acontece na versão 2011. Quem também recebeu atenção dos projetistas foi a garupa, já que as pedaleiras são fixadas diretamente no quadro e não na balança traseira. Deste modo não é preciso acompanhar com as pernas os movimentos da suspensão traseira.
Todas as alterações parecem ter sido orientadas pelas pesquisas de opinião com os consumidores da Biz 125. Afinal, a Honda melhorou os principais pontos fracos de sua popular cub, como, por exemplo, a capacidade do tanque de combustível, a ergonomia e conforto da garupa.
HISTÓRIA DE SUCESSO
Desde que apresentou em 1992 a C100 Dream a Honda vem lançando versões cada vez mais sofisticadas para representar a marca na categoria Cub (cheap urban bike). Em 1998, o nome Dream deu lugar à nomenclatura Biz e em 2002 foi lançada a versão + (mais) com rodas de liga leve e partida elétrica.
Em 2005 o visual foi renovado e o motor passou a ter 125 cm³ de capacidade. Já em 2008, a alimentação por injeção eletrônica (PGM-FI) foi incorporada ao modelo. De 92 até 2010 foram vendidas mais de 1.900.000 unidades da cub. Com a adoção da tecnologia Flex para 2011 este número só deve aumentar.
NOVAS LINHAS
No quesito visual as novidades também estão por todo o modelo 2011 da Honda 125 Biz. Na dianteira, o escudo frontal cresceu, assim como os indicadores de direção. O farol é novo e tem maior capacidade de iluminação. Nas laterais fica evidente a intenção de ampliar a proteção aos pés com um escudo frontal maior.
Ao olhar a motocicleta pela primeira vez é impossível não reparar na parte traseira. Completamente nova, tem uma lanterna retangular e as setas agora estão posicionados no paralama. De acordo com a Honda, as modificações foram feitas para atender normais européias, que devem ser adotadas também no Brasil. A norma em questão estipula uma distância mínima entre as lanternas e os piscas traseiros para maior segurança. Porém, vale dizer que a solução encontrada pelos projetistas da Honda parece mesmo uma adaptação de última hora. As luzes de direção fixadas no paralama destoam de todo o conjunto.
Sob o banco o porta capacetes ficou inalterado assim com o gancho logo abaixo do guidão. Quem também foi mantido para 2011 é a cor rosa metálica. Segundo dados da Honda 66%, dos compradores de Biz são do sexo feminino. As demais cores são verde metálico, vermelho e preto.
PREÇOS E VERSÕES
Apesar das mudanças o preço sugerido não sofreu grandes alterações. A versão de entrada, KS com partida a pedal, ficou mais barata: custa R$ 5.290 (sete reais a menos que o modelo 2010). Já a intermediária ES com partida elétrica, porém freio a tambor na dianteira, subiu de preço: R$ 5.890 (anteriormente o preço sugerido era R$ 5.854). A previsão para 2011 é aumentar em 15% o volume de vendas do modelo chegando a 20.000 unidades mês.
Seguindo os passos da CG Titan 150, Bros 150 e da Fan 150, a adoção da tecnologia Flex deixa o modelo ainda mais a frente das concorrentes, que ainda usam a alimentação por carburador e só aceitam gasolina. (por Lucas Rizzollo)
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