Tecnologia domina lançamentos do Salão de Motos de Colônia
Pesou a tecnologia na edição deste ano do Salão de Motos de Colônia (o Intermot), na Alemanha. Praxe, há lançamentos de todos os segmentos, mas fica claro que a eletrônica é parceira cada vez mais constante na vida dos pilotos para levá-los mais longe, mais rapidamente e com mais segurança.
Scooters, modelos de estilo clássico, nakeds, bigtrails e superesportivas dividiram espaço no Köelnmesse para oferecer ao motociclista o que ele precisa. Destaque para a urbana Ducati SuperSport e superesportivas como as versões SP e SP2 da renovada Honda CBR 1000RR Fireblade.
Os destaques do Intermot 2016
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Yamaha
Destaque para o primeiro facelift da MT-09, que teve farol reformulado para pequeno conjunto óptico duplo de LED, enquanto suporte de placa está interligado à balança, deixando a rabeta curta livre. Na mecânica, melhorias como a embreagem deslizante (segundo a marca, 20% mais macia); sistema quickshift para subir marchas sem apertar o manete; nova suspensão dianteira com garfo invertido, semelhante aos modelos de motocross -- regulagem de amortecedor no tubo esquerdo, pré-carga da mola no lado direito; assento mais plano e 5 mm mais alto; e ponteira reestilizada. Chega às lojas da Europa em dezembro e deve chegar na próxima temporada ao Brasil. Versão especial da bignaked MT-10, batizada de SP, tem tecnologia da R1M, suspensões Öhlins com ajustes eletrônicos, e embreagem assistida com quickshift. E a SCR 950, baseada na Bolt, traz o motor V2 de 942 cm³ da XVS 950 Midnight Star, visual inspirado nos modelos scrambler das décadas de 1960 e 1970, confirmando a tendência retrô na Europa.
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Honda
A nova CBR 1000RR Fireblade SP traz mudanças visuais no escape, faróis, lanterna traseira e muita tecnologia embarcada: controles de direção e de tração, unidade de medição inercial (IMU), modos de pilotagem, acelerador eletrônico e sistema quickshift para troca de marchas sem usar a embreagem, além do ABS. Tudo para, segundo a Honda, oferecer controle total ao piloto dos 191 cv gerados pelo motor de 999 cm³ a 13.000 giros (10 cv mais forte), além do torque máximo de 11,8 kgfm a 11.000 rpm. A marca ainda revelou a versão SP2, com produção limitada a 500 unidades, trazendo rodas Marchesini e diversos kits da HRC, a divisão de competição da Honda. A CB 1100 tem duas versões revistas, EX e RS: iluminação de LED, suspensão Showa, rodas em aço inoxidável e a nova embreagem deslizante dão o toque atual aos modelos retrô -- a RS tem ainda suspensões de ajuste a gás, rodas de alumínio e pinças de montagem radial.
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Suzuki
A nova geração da superesportiva GSX-R 1000 muda tudo: novo motor tetracilíndrico de 999,8 cm³, com comando de válvulas variável, produz 202 cv a 13.200 rpm e torque de 12 kgfm a 10.800 rpm; freios ABS, acelerador eletrônico, IMU, controle de tração e três modos de pilotagem. Há ainda a versão "R", com sistema quickshift e controle de largada. Outra novidade é a reestilização da linha V-Strom, com versões de 650 cc (standard e XT) herdando o "bico de pato" da irmã maior, além de aprimoramentos no motor V-twin de 645 cm³ e controle de tração. A V-Strom 1000 XT tem rodas raiadas indicadas para o fora-de-estrada, IMU, aprimoramentos no ABS para curvas e para-brisa mais alto e ajustável.
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Ducati
Ducati SuperSport é esportiva orientada para o uso urbano. Linhas angulosas e o tradicional monobraço com ponteira curta do escape duplo deixam a roda traseira em evidência. Desempenho favorece a pilotagem nas ruas, com motor de dois cilindros em L, 937 cm³, gerando 113 cv a 9.000 rpm. Torque de 9,8 kgfm já está disponível nos 6.500 giros. Freios com ABS, controle de tração e três modos de pilotagem compõem a lista de itens de série. Na versão "S", oferece quickshift e suspensões Öhlins totalmente ajustáveis (opcionais da versão inicial).
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Kawasaki
Versão atualizada da Z1000 SX, vendida no Brasil como Ninja 1000 Tourer, tem sutis alterações no visual, com elementos já utilizados na família Ninja, como os piscas dianteiros integrados à carenagem, assentos do piloto e garupa mais confortáveis e para-brisa com defletores laterais. Sistema de montagem das malas tem instalação simplificada. A Ninja H2 Carbon tem cobertura com o polímero na carenagem, além de novo conjunto de suspensões Öhlins TTX e IMU. Remodelada, a Ninja 650 recebeu linhas semelhantes às do modelo de 300 cc; o escape também mudou, mas segue curto, com balança em evidência.
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BMW
Nova família S, composta pela naked S 1000 R, a superesportiva S 1000 RR e a crossover S 1000 XR, deu as caras. A superbike tem controle de tração de série e agora oferece versão monoposto (sem garupa) -- o preço da moto não muda. Na naked S 1000 R e crossover S 1000 XR, maior potência (165 cv a 11.000 rpm), menor peso (205 kg), com redução nas carenagens, alterações no quadro e mudanças no guidão para diminuir vibrações.
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Triumph
Nova Street Cup mescla elementos da Bonneville (como os escapes) e da Thruxton (estilo "café racer") com proposta urbana e amigável. Com potência moderada e muito torque, promete ir bem no trânsito mais travado. Motor de dois cilindros paralelos de 900 cc que é capaz de gerar até 54 cv a 5.900 rpm e impressionantes 8,15 kgfm de torque a 3.230 giros. O motor bicilíndrico da Street Twin vendida por aqui também será usado na Bonneville T100 e na T 100 Black.
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