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8 carros a que poucos davam valor, mas agora custam fortunas

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Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

18/12/2022 04h00

A lista de hoje é o famoso "quem te viu, quem te vê". Os carros que selecionamos já foram "só mais um", mas hoje são extremamente desejados. Os motivos para isso podem ser vários. Entre eles, importância histórica, valor afetivo das pessoas, estado de conservação ou até modelos que viraram raridade por não terem sobrado tantos.

A maior parte destes veículos é mais antiga, já que a valorização deles veio à medida que se tornaram verdadeiros clássicos. O fenômeno deverá se repetir futuramente para aqueles modelos que, hoje, não valem muita coisa. Quais serão os próximos? Essa pode ser a "pergunta de ouro" que só o tempo dirá. Vamos aos modelos que foram "da água para o vinho".

Carros que poucos davam valor e agora custam caro

  • Roberto Faustino/Folhapress

    Toyota Bandeirante

    Utilitário ou picape, essas Bandeirantes eram modelos espartanos, sem luxos, sinônimo de veículo de trabalho entre 1962 a 2001. Por isso, muitas eram 'malhadas', caindo aos pedaços.

    Mas, sendo Toyota, contam com a confiança do brasileiro de ter mecânica de qualidade, o que certamente ajudou a manter o seu prestígio.

    Hoje, as que se mantiveram bem conservadas são o jipe raiz dos sonhos de muitos, havendo diversos exemplares que ultrapassam os R$ 100 mil.

  • Divulgação

    Renault Gordini

    Esse simpático sedã era produzido pela Willys Overland do Brasil com autorização da Renault francesa na década de 60. Mas ele não era muito querido, tendo até mesmo recebido o apelido depreciativo de 'Leite Glória' - pois, de acordo com o slogan do laticínio naqueles tempos, 'desmanchava sem bater'.

    Porém, com o passar dos anos, os sobreviventes em bom estado se valorizaram bastante.

  • Arquivo pessoal

    DKW Belcar

    Também na década de 60, ao contrário do contemporâneo Gordini, os DKWs eram bem vistos em termos de mecânica. Considerados de qualidade, com muito conforto e espaço, se adaptaram bem ao precário asfalto do Brasil.

    Era o principal concorrente do Fusca e, quando a Volkswagen comprou a marca, retirou-o do mercado. São muito colecionáveis e, dependendo do estado de conservação, os remanescentes também podem atingir seis dígitos.

  • Divulgação

    Jeep Willys

    Foi o carro pensado para a Segunda Guerra Mundial, não faltando, por isso, força, robustez e simplicidade na manutenção. Essa fama se manteve com o passar do tempo e ainda inspira o design de modelos atuais.

    Há vários tipos de colecionadores que acomodam esse utilitário, daí porque não falta comprador para esse modelo histórico que só se valorizou.

  • Divulgação

    Chevrolet Opala

    O Chevrolet Opala nunca foi um carro pouco valorizado quando era mais novo. Depois de sair de linha, se estabilizou em um patamar de preços mais baixo.

    Hoje em dia, virou colecionável e tem um prestígio notório no mercado de clássicos. Também chega a superar valores de seis dígitos.

  • Divulgação/Record

    Puma (GTB/GTC/GTE/GTS)

    Em tempos de mercado fechado, durante o regime militar, esportes no Brasil surgiram a partir do VW Fusca e da criatividade dos entusiastas.

    As variações dos Pumas GTC, GTE e GTS sempre valeram mais do que o Volks, mas nunca estiveram perto do que praticam no mercado atualmente. E o GTB, com mecânica de Opala, não fica de fora dessa realidade também.

  • Divulgação

    Volkswagen Kombi

    A Kombi sempre dominou as ruas de todo o Brasil. É um projeto longevo, simples e barato. Ainda que muito competente, ninguém valorizava o carro como se fosse uma joia.

    Isso mudou com as séries especiais e o aumento da procura pela geração corujinha. Hoje valem centenas de milhares de reais e são até exportadas.

  • Acervo/Folha de S. Paulo

    Fiat 147

    O pequeno hatch foi quem consolidou a Fiat entre as grandes no Brasil, tendo sido um dos ícones do "Pró Álcool", com o famoso modelo "cachacinha".

    Vendeu muito e era barato, mas o carisma foi o que ficou na mente das pessoas e criou o valor emocional que dura até os dias de hoje. É justamente isso o que explica a sua valorização de mercado.