Topo

Dia da Independência: veja 5 carros que se descolaram de suas marcas

Do UOL, em São Paulo (SP)

07/09/2016 08h00

A Independência do Brasil é celebrada em todo dia 7 de setembro desde 1822, ano em que nosso país deixou de pertencer oficialmente a Portugal.

Assim como os dois países, há casos considerados semelhantes no mundo dos automóveis: quando um carro deixa de fazer parte da gama de veículos de uma marca para se tornar algo único e independente, sob um novo emblema.

O exemplo mais recente e conhecido do brasileiro são os modelos da linha DS, antes uma submarca da Citroën, que agora são vendidos sob insígnia própria, sem qualquer associação visual com sua fabricante progenitora -- em alguns lugares, como a China por exemplo, a DS tem concessionárias próprias. Vale lembrar, no entanto, que no Brasil os serviços da marca ainda são realizados pela Citroën.

Essa separação pode acontecer por diversos fatores, mas normalmente se dá por conta do sucesso do modelo ou nova padronização de nomenclatura do fabricante. 

UOL Carros lista abaixo outros exemplos de carros, siglas ou submarcas que já "proclamaram a independência". Confira.

Independência automotiva

  • Divulgação

    Datsun

    Em 1931, uma montadora chamada Dat Motorcar desenvolveu um automóvel compacto chamado "Datson". Dois anos mais tarde, em 1933, essa fabricante acabou incorporada à Nissan, que trocou "son" por "sun" -- pois "son" significa "perda" em japonês; e "sun" remete ao sol da bandeira nipônica -- e evoluíu a linha de produção da empresa adquirida, criando finalmente a Datsun, esta sim uma submarca. Foi descontinuada em 1986, mas voltou à ativa em 2013 (foto).

  • Murilo Góes/UOL

    Mini

    Quando o simpático compacto do Mr. Bean foi criado, nos anos 1950, seu nome era apenas "Mini". Em 1994, porém, a BMW comprou os direitos da então fabricante British Motor Corporation (BMC), que produziu o modelo até 2000. Em 2001, a marca alemã apresentou ao mundo a segunda geração do carrinho, que passou a se chamar "Cooper" (foto). Depois disso, Mini virou marca, ganhou concessionárias próprias e representação oficial independente em vários países, como o Brasil.

  • Murilo Góes/UOL

    DS

    Quando chegou ao Brasil, em 2012, a linha DS, representada pelo compacto DS3 (foto), era tratada como divisão premium da Citroën, um dos braços do Grupo PSA. O mercado automotivo brasileiro entrou em crise e as vendas caíram quase de forma geral, mas o segmento de veículos premium não sofreu tanto e chegou até a registrar crescimento em alguns meses. Como já era marca independente na China, a DS também se separou da Citroën no Brasil, mas em termos: o atendimento de pós-venda de DS3, DS4 e DS5 ainda é feito nas autorizadas da marca francesa.

  • Divulgação

    SRT/RAM

    Dodge Viper e Dodge RAM eram e sempre foram nomes de fabricante e modelo, respectivamente. Mas em 2009, após padronização confusa do Grupo Chrysler, duas siglas distintas acabaram se descolando do "Dodge" para virar marca: SRT, que sempre foi sobrenome das versões mais apimentadas de Viper, Charger e Chellenger, entre outros; e o próprio nome RAM, da série de picapes. Ou seja, a nomenclatura passou a ser SRT Viper e RAM 1500 ou 2500 (foto), por exemplo. Apesar disso, Viper e RAM ainda estão no site oficial da Dodge dos EUA...

  • Murilo Góes/UOL

    Range Rover/Discovery

    Em um lance parecido com o da Chrysler, mas de uma forma fácil de assimilar, a Land Rover criou duas novas submarcas entre seus utilitários, separadas de acordo com o tipo de acabamento interno. Range Rover virou a linha de modelos com o mais alto padrão de luxo que a empresa britânica pode oferecer (Evoque, Sport e Vogue), enquanto Discovery (foto), até então reconhecido por ser nome de carro, passou a representar os modelos da fabricante com opção de sete lugares.