Novo elétrico? O que esperar do SUV inédito que Nissan promete no Brasil
Montadora japonesa que mais produz nas Américas, a Nissan está em plena fase de transformação. Nesta semana a marca fez o anúncio dos investimentos de R$ 2,8 bilhões a partir da fábrica de Resende (RJ), com produção da nova geração do Kicks e de um SUV inédito.
No Japão, conversei com Gerardo Fernández Aguilar, vice-presidente de Marketing e Vendas para a Nissan América do Sul e México. O executivo comentou sobre as contínuas mudanças na empresa e destacou a importância de acompanhar os números e as perspectivas dos negócios cidade a cidade - cada país com o seu mercado específico.
Segundo o executivo, o fabricante não pode somente se preocupar com as grandes capitais, e sim fazer um atendimento plural. Gerardo exemplificou que não adianta lançar o elétrico Ariya só para atender aos grandes centros no momento, como São Paulo ou Cidade México - completamente diferentes de outros lugares em seus respectivos países.
O executivo afirmou que o SUV elétrico, que divide plataforma CMF-EV com o Megane E-Tech comercializado no Brasil, pode ser vendido no mercado brasileiro, mas impossível confirmar quando: "Mas existem planos e estamos certos disso".
O Ariya tem autonomia próxima dos 460 km e goza de um prestígio visual único. Mecanicamente são 302 cv de potência na versão mais robusta com pack de baterias de 90 KWh.
Para entender o porte do SUV, o carro tem 4,59 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,77 m de entre-eixos declarado na ficha técnica do produto, que é feito no Japão e na China.
Próximo passo
O que vem por aí na Nissan em 2024 é a aguardada atualização do Kicks. A rede autorizada espera para o fim do primeiro semestre - como de costume, já que a marca encerra seu ano fiscal em 31 de março.
O Kicks foi lançado no Brasil em 2016 e passou apenas por um facelift para atualização de lanternas, faróis, pára-choques, grade frontal e leves retoques na cabine.
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