Mobi, WR-V e Porsche 911 líderes? Veja o ranking por segmentos de 2017
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Colunista Fernando Calmon aponta quais são as "famílias" de carros mais emplacadas no país no último ano
Em meio à recuperação do combalido mercado, que cresceu pouco mais de 9% em 2017, o ranking tradicional dos modelos mais vendidos da "Coluna Alta Roda" sofreu alterações técnicas. Com pesar, caiu o segmento de peruas em razão de pouca oferta e vendas baixíssimas. O avanço dos SUVs levou ao quase desaparecimento dessa opção familiar em todos os grandes mercados mundiais (à exceção da Alemanha).
De roldão, monovolumes e hatches médios também foram atingidos, porém ainda resistem. Crossovers verdadeiros serão as próximas vítimas.
Subcompactos assumiram o espaço criado dentro do quadro geral. Fiat Mobi estreou bem nessas comparações, enquanto o Renault Kwid pode ser ameaça ao líder em 2018. Não na forma de represamento das vendas iniciais que levaram a análises apressadas em setembro do ano passado, mas de uma disputa acirrada que merece ser observada.
Também se deve ressalvar que modelos novos, como Fiat Argo, Volkswagen Polo e o próprio Kwid, tiveram menos meses de vendas em 2017 e só neste semestre poderão revelar sua força efetiva junto aos compradores.
No ano passado, poucos modelos conseguiram assumir ou recuperar a liderança: Mercedes-Benz Classe C, BMW Série 5 e o surpreendente Subaru WRX. Um destaque foi o híbrido Prius aparecer em décimo lugar, no segundo mais numeroso segmento do país.
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Como funciona?
Classificação soma hatches e sedãs da mesma família, independentemente do nome do modelo. Sedãs com entre-eixos de significativa diferença classificam-se à parte (Versa, Logan, Etios e outros). Base é o Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), citados apenas os modelos mais representativos e pela importância do segmento. Compilação é de Paulo Garbossa, da consultoria ADK. Confira o ranking abaixo:
1. Subcompacto
Fiat Mobi, 47%; Volkswagen up!, 30%; Renault Kwid, 20%. Mobi, por enquanto, fácil.
2. Compacto
Chevrolet Onix/Prisma, 24%; Hyundai HB20 hatch/sedã, 13%; Ford Ka hatch/sedã, 11,3%; Volkswagen Gol/Voyage, 11%; Renault Sandero, 6%; Volkswagen Fox, 3,9%; Toyota Etios hatch, 3,8%; Fiat Uno, 3%; Toyota Etios sedã, 2,9%; Fiat Argo, 2,6%; Renault Logan, 2,4%; Fiat Grand Siena, 2,3%; Nissan Versa, 2,2%; Chevrolet Cobalt, 2,1%; Fiat Palio, 1,9%; Ford Fiesta hatch/sedã, 1,8%; Honda City, 1,5%; Nissan March, 1,3%; Peugeot 208, 1,1%. Onix/Prisma ainda avançam.
3. Médio-compacto
Toyota Corolla, 40%; Chevrolet Cruze hatch/sedã, 16%; Honda Civic, 15,7%; Ford Focus hatch/sedã, 7%; Volkswagen Jetta, 5%; Volkswagen Golf, 2,4%; Nissan Sentra, 2,3%; Audi A3, 1,9%; Toyota Prius, 1,5%. Corolla segue sem ameaças.
4. Médio-grande
Mercedes-Benz Classe C, 31%; Ford Fusion, 27%; BMW Séries 3/4, 23%. Classe C volta a liderar.
5. Grande
BMW Série 5/6, 38%; Mercedes-Benz Classe E/CLS, 33%; Jaguar XF, 9%. Novo Série 5 reagiu.
6. Topo
Mercedes-Benz Classe S, 40%; BMW Série 7, 30%; Audi A8, 13%. Posições consolidadas.
7. Monovolume pequeno
Honda Fit/WR-V, 54%; Chevrolet Spin, 33%; Citroën Aircross, 11%. Diferença aumentou.
8. Picape pequena:
Fiat Strada, 44%; Volkswagen Saveiro, 34%; Chevrolet Montana, 12%. Strada recuou um pouco.
9. Picape média:
Fiat Toro, 34%; Toyota Hilux, 22%; Chevrolet S10, 20%. Toro acelera.
10. SUV compacto:
HR-V, 18%; Creta, 16%; Renegade, 15%. Honda sob ameaça.
11. SUV médio-compacto:
Jeep Compass, 55%; Hyundai ix35/Tucson, 17%; Audi Q3, 5%. Compass é líder inconteste.
12. SUV médio-grande:
Toyota SW4, 53%; Land Rover Discovery Sport, 12%; Volvo XC60, 10%. SW4 com bastante folga.
13. SUV grande:
Chevrolet Trailblazer, 34%; Mercedes-Benz GLC, 9%; Jaguar F-Pace, 8%. Preço ajuda Trailblazer.
14. Crossover:
Mitsubishi ASX, 66%; Range Rover Evoque, 26%; Fiat Freemont/Dodge Journey, 6%. Liderança tradicional do ASX.
15. Esportivo:
Subaru WRX, 29%; Mercedes-Benz SLC, 25%; Audi TT, 23%. Subaru virou o jogo.
16. Esporte:
Porsche 911, 42%; Porsche 718 Boxster/Cayman, 34%; Jaguar F-Type, 6%. Porsche brilha.
Roda Viva
+ Certas iniciativas na área de trânsito, como as da Prefeitura de São Paulo, pouco acrescentam. Fiscalizar velocidade média em avenidas dentro da cidade, mesmo com fins educativos (sem multar, apenas advertir por escrito) tem eficácia limitada. No exterior, a velocidade média é controlada em poucas autoestradas na Itália e Inglaterra, nos trechos em que há abusos.
+ Estudo nos EUA indica que as metas de redução de consumo de combustível no país ajudaram a reduzir mortes em acidentes. Isso ocorre porque mais modelos utilizam estruturas e componentes em alumínio para redução de peso e, por consequência, de consumo. Esse material, em comparação ao aço, pode absorver até duas vezes mais energia numa colisão.
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