Na ressaca de Carnaval em SP, blocos lotam ruas de Pinheiros
Se depender dos paulistanos, vai demorar para tirar glitter dos corpos e guardar as fantasias no armário: este sábado (4) teve a Avenida Faria Lima lotada de foliões. Abrindo o fim de semana de pós-Carnaval, o bloco LGBT Se Joga já na passagem de som mostrou a que veio. A banda Toco-Xona interpretou músicas de Madonna em versão de marchinhas, com muita percussão.
O bloco que saiu pela segunda vez, novamente escolheu desfilar no pós-Carnaval. O desfile começou com atraso de uma hora e o esquenta foi ao som de funk e sertanejo atual. Para Luize Inhauser, uma das organizadoras do bloco, essa época costuma ser melhor em público do que os quatro dias tradicionais.
"Muitas pessoas viajam no feriado e, no fim de semana seguinte, estão à procura do Carnaval de São Paulo", explicou ela, acrescentando que o bloco, voltado principalmente para o público feminino LGBT, teve 500 abadás vendidos.
Foliões vão atrás do Falamansa
Bem próximo ao bloco, o grupo Falamansa, com o trio Tô Rindo à Toa, que leva o nome de uma das músicas mais famosas da banda, arrastava seus fãs com clássicos e algumas versões de baião e reggae.
Rosangela Viegas, que estava presente com as amigas e irmãs Rosangela e Mariana Cordeiro, saem desde 2015 no bloco. "Somos fãs da banda, como a maioria dos foliões que acompanham o Rindo à Toa", diz.
Por volta das 16h, era praticamente impossível transitar em frente à estação de metrô Faria Lima. Repetindo as fantasias, nesse sábado, os clichê foram os unicórnios e gatinhas.
Estreando no Carnaval, Denise do Santos, fantasiada de batata frita, e Lissandra da Silva, de "papel de trouxa", ficaram bem mais atraídas pelo pós -Carnaval. "A ressaca nos pareceu bem mais interessante", disse Denise.
Para Leonardo Monteiro, estudante da Poli-USP, esse foi o maior Carnaval de São Paulo de todos os tempos. "A cidade e toda sua diversidade foram a marca da festa desse ano", afirmou.
Percorrendo as travessas da Faria Lima, o Bloco do Apego trouxe um repertório com clássicos da MPB e do axé e atraiu um público "balzaco" e crianças. Para completar a festa, uma máquina de gerar glitter no ar. Segundo o idealizador Guilherme Rassini, é para que a festa do Carnaval não tenha fim.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.