Conteúdo publicado há 6 meses

Ainda se atribui negritude como defeito, diz advogada

A advogada Flávia Alessandra Naves comentou durante o UOL News da manhã desta terça-feira (24) a fala da ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Edilene Lobo, que ouviu um "comentário racista de uma pessoa que me disse que eu nem era tão escura".

Esse colorismo nasce desde os variados estupros sofridos por mulheres negras desde o tempo da escravização se propaga hoje. Há um colorismo que vigora muito no Brasil.
Flávia Alessandra Naves, advogada

A ideia de que a pele ser mais clara te aproximaria de um lugar melhor. 'Você merece estar entre os outros porque sua pele é mais clara'. Quanto mais claro você é sendo negra ou negro, você nem negro é. Ainda se atribui o estado da negritude como um defeito.

Temos um grupo de vozes dizendo que, no Brasil, o racismo e o preconceito de ordem de raça no colorismo não existem, isso não é verdade. Quem está na pele preta e no corpo negro vivencia isso diuturnamente, quanto mais retinto se é, pior a situação.

Em entrevista à Universa, a ministra Edilene Lobo falou sobre sua posse, o futuro do TSE e seu papel na democracia para superar as desigualdades de raça e gênero.

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: de segunda a sexta, às 10h e 17h.

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