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Brasil registra média móvel de 367 mortes de covid, a menor desde 12/11

Covid-19 já causou a morte de mais de 601 mil pessoas no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde - EDMAR BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO
Covid-19 já causou a morte de mais de 601 mil pessoas no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: EDMAR BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

12/10/2021 18h20Atualizada em 13/10/2021 07h01

O Brasil registrou hoje uma média móvel de mortes de covid-19 de 367, sendo o menor índice desde o dia 12 de novembro do ano passado, quando foi de 365. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Para chegar neste número é feito o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O índice é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, porque consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

Entre as 20h de ontem e hoje, o Brasil registrou 176 novas mortes de covid-19 e, assim, acumula 601.442 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia, em março do ano passado.

Também foram notificados pelas secretarias 7.151 novos diagnósticos da doença. Ao todo, o país já registrou 21.588.245 casos positivos de covid.

O estado do Acre não registrou novos casos e o Amapá novas mortes nas últimas 24 horas. Já Roraima não registrou novos diagnósticos, nem óbitos.

Ao todo, dezesseis estados e o Distrito Federal apresentam queda. Três registram estabilidade e outros sete, alta. Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Das cinco regiões do país, apenas o Nordeste (-6%) registrou estabilidade. As demais estão em queda: Centro-Oeste (-20%), Norte (-23%), Sudeste (-37%) e Sul (-36%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-8%)
  • Minas Gerais: queda (-29%)
  • Rio de Janeiro: queda (-29%)
  • São Paulo: queda (-47%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%) *não registrou novos casos nas últimas 24 horas
  • Amazonas: alta (233%)
  • Amapá: queda (-100%) *não registrou novas mortes nas últimas 24 horas
  • Pará: queda (-47%)
  • Rondônia: alta (70%)
  • Roraima: queda (-77%) *não registrou novas mortes, nem casos nas últimas 24 horas
  • Tocantins: queda (-47%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-36%)
  • Bahia: queda (-25%)
  • Ceará: alta (32%)
  • Maranhão: queda (-25%)
  • Paraíba: alta (17%)
  • Pernambuco: queda (-19%)
  • Piauí: alta (26%)
  • Rio Grande do Norte: alta (22%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-19%)
  • Goiás: estável (-9%)
  • Mato Grosso: queda (-46%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-36)
  • Rio Grande do Sul: queda (-35%)
  • Santa Catarina: queda (-39%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o Ministério da Saúde informou que houve o registro de 185 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença causou 601.398 óbitos em todo o país.

Pelos números informados pelo órgão, entre ontem e hoje foram confirmados 7.359 casos de covid-19 no Brasil, elevando o total de infectados para 21.590.097 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.720.496 casos recuperados da doença até agora, com outros 268.203 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.