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Covid: Mais de 40% dos brasileiros já completaram vacinação

Mais de 85,7 milhões de brasileiros concluíram o ciclo vacinal contra a covid-19 - Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo
Mais de 85,7 milhões de brasileiros concluíram o ciclo vacinal contra a covid-19 Imagem: Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

24/09/2021 20h02Atualizada em 25/09/2021 12h37

O Brasil superou hoje a marca de 40% de sua população com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 85.769.785 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o correspondente a 40,21% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade Oxford e referência mundial em estudos estatísticos sobre a covid-19, o Brasil está atrás de países como Portugal (84,51%), Uruguai (73,51%), Chile (73,23%), China (70,78%), Israel (63,77%), Equador (54,97%), Estados Unidos (54,29%), Argentina (45,7%) e Cuba (41,79%), entre outros, quanto à população com esquema vacinal completo. Estes dados foram divulgados ontem.

Entre ontem e hoje, 1.341.253 pessoas concluíram o ciclo vacinal no Brasil —destas, 1.337.477 receberam a segunda dose e outras 3.776 tomaram a dose única. Também houve a aplicação de 50.503 doses de reforço neste mesmo período.

Devido a uma revisão nos dados do boletim divulgado ontem por Minas Gerais, o número de primeiras doses aplicadas na população do estado é menor do que foi informado, o que causou a redução no percentual de imunizados com uma dose no país. Ao todo, 144.028.288 brasileiros foram vacinados com a primeira dose, o equivalente a 67,52% da população do país. A dose de reforço foi aplicada em 521.620 pessoas até agora.

Vacinação primeira dose 24/9 - UOL - UOL
Vacinação primeira dose 24/9
Imagem: UOL

Mato Grosso do Sul lidera entre os estados com a maior proporção de sua população com vacinação completa: 54,94% de seus habitantes. São Paulo (53,47%), Rio Grande do Sul (45,78%), Espírito Santo (42,19%) e Paraná (40,84%) aparecem a seguir.

Em termos percentuais, São Paulo aparece à frente entre aqueles com a maior parcela de habitantes que já receberam a primeira dose: 78,49% dos habitantes locais. Na sequência, estão Distrito Federal (69,99%), Rio Grande do Sul (69,98%), Santa Catarina (69,62%) e Paraná (68,66%).

Vacinação dose completa 24/9 - UOL - UOL
Vacinação dose completa 24/9
Imagem: UOL

Ministério aprova dose de reforço para profissionais de saúde

O Ministério da Saúde aprovou hoje a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a vacina da Pfizer, depois de seis meses após a imunização completa. A informação foi confirmada pelo ministro Marcelo Queiroga, que está em período de isolamento após ter diagnóstico positivo para covid-19.

"Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil. Brasil unido por uma 'Pátria Vacinada'", anunciou o ministro nas redes sociais.

De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha nacional de vacinação contra a covid-19 e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.