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Estudo mostra que o IMC é, sim, uma medida confiável

michaeljung/iStock
Imagem: michaeljung/iStock

Do UOL VivaBem, em São Paulo

16/12/2018 16h41

Um novo estudo da University of Bristol indica o índice de massa corporal (IMC) como uma ferramenta eficaz para avaliar a obesidade e a saúde.

Uma medida simples baseada em peso e altura, o IMC é amplamente utilizado para avaliar se uma pessoa tem um peso saudável. No entanto, sua confiabilidade é frequentemente criticada, já que distingue gordura de músculo e não nos diz onde a gordura corporal é armazenada.

Para chegar à conclusão, a pesquisa, publicada no Journal of American College of Cardiology, usou imagens corporais de 2.840 jovens para examinar os dados do IMC em comparação a quantidade de gordura.

Os responsáveis estudaram os efeitos da gordura total e em lugares específicos do corpo, além de 230 características diferentes relevantes para o metabolismo e risco futuro de doença cardíaca, como colesterol e pressão arterial. Estes efeitos foram comparados com aqueles vistos quando se utiliza o IMC como medida.

Os cientistas descobriram que uma gordura total maior aos 10 e 18 anos estava associada a níveis prejudiciais de características cardiometabólicas, como pressão arterial alta e colesterol adverso e perfis inflamatórios aos 18 anos.

Os efeitos pareciam piorar com o tempo e eram mais impulsionados pela gordura armazenada no tronco, embora os ganhos na gordura das pernas também parecessem prejudiciais.

Valores mais altos de de IMC mostraram efeitos semelhantes aos da gordura total e do tronco, refletindo que as medidas exercem a mesma função.

"O IMC é frequentemente criticado. Nosso estudo perguntou quão útil ele realmente é para detectar os efeitos da obesidade sobre a saúde, colocando-os contra medidas mais objetivas. Descobrimos que o IMC simples fornece respostas muito semelhantes a medidas mais detalhadas. Esta é uma boa notícia, já que o IMC é amplamente medido e não custa nada", explica Joshua Bell, principal autor do estudo.

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