Cientistas encontram mutações genéticas responsáveis pela insônia

Não aguenta mais virar de um lado para o outro na cama? Segundo um levantamento da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), 76% dos brasileiros têm pelo menos uma queixa relacionada à qualidade do sono. E os malefícios da insônia afetam o corpo e a mente.
Agora, um dos maiores estudos de associação do genoma analisou a questão. De acordo com os pesquisadores, a insônia é hereditária e acontece por conta de uma série de mutações genéticas.
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O trabalho, conduzido pelo psiquiatra Murray Stein, da Universidade da Califórnia, analisou dados do Estudo do Exército para Avaliar Risco e Resiliência em Servidores (STARRS) -- maior estudo de risco de saúde mental já realizado entre militares dos EUA.
Como parte do projeto, amostras de DNA foram obtidas de mais de 33.000 soldados. Stein e sua equipe analisaram esses dados para compreender quais regiões genéticas demonstram vínculos com traços de insônia.
A análise indicou que a insônia foi relacionada à existência de mutações genéticas específicas no cromossomo 7. E entre pessoas de ascendência europeia, também houve diferenças no cromossomo 9.
De acordo com a equipe, a variante do cromossomo 7 está próxima de um gene chamado AUTS2, que em pesquisas anteriores também foi vinculado à regulação do consumo de álcool.
Essas novas descobertas podem fornecer informações importantes para ajudar os pacientes com insônia a ter uma boa noite de sono. "Uma melhor compreensão das bases moleculares para a insônia será fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos", explica Stein.
Os resultados do estudo foram publicados na Molecular Psychiatry.
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