Uma hora de exercício por semana pode prevenir depressão
Reduz os riscos de doenças cardiovasculares, aumenta o poder de decisão e a longevidade. Todo mundo sabe que a atividade física traz benefícios para a saúde, e essa lista não para de crescer. Um estudo publicado recentemente no periódico "American Journal of Psychiatry" mostrou que exercício regular de qualquer intensidade pode prevenir a depressão -e apenas uma hora de malhação já ajuda.
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"Nós sabíamos que o exercício tinha um papel no tratamento dos sintomas da depressão, mas essa é a primeira vez que fomos capazes de quantificar seu potencial preventivo na atividade física, em termos de reduzir níveis futuros da doença", disse o autor do estudo Samuel Harvey.
Para realizarem o estudo, os cientistas analisaram informações de uma das maiores pesquisas sobre saúde da Noruega, realizada com quase 34 mil adultos, entre 1984 e 1997.
Uma parte saudável dos participantes respondeu um questionário sobre a frequência com que se exercitavam e qual a intensidade. Depois, eles completavam outro questionário para indicar qualquer sinal de ansiedade ou depressão.
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O time de pesquisadores também contabilizou variáveis que poderiam impactar a associação entre o exercício e as doenças mentais. Elas incluíam fatores socioeconômicos e demográficos, uso de substâncias, IMC, doenças físicas.
Os resultados mostraram que as pessoas que reportaram não se exercitar tiveram 44% mais chances de desenvolver depressão, se comparadas com quem praticou atividades físicas de uma a duas horas por semana.
Entretanto, esses benefícios não tiveram o mesmo efeito de proteção contra a ansiedade.
Exercício pode ser a chave para evitar a doença
"Essas descobertas são excitantes porque mostram que mesmo quantidades relativamente pequenas de exercícios podem desempenhar uma espécie de proteção contra a depressão", disse Harvey.
Segundo o cientista, eles ainda estão tentando determinar o motivo exato pelo qual o exercício tem esse efeito protetor, mas acreditam que a combinação entre benefícios físicos e sociais da atividade tem um impacto relevante.
"Esses resultados destacam o grande potencial para integrar o exercício em planos individuais de saúde mental e campanhas mais amplas de saúde pública. Se pudermos encontrar formas de aumentar o nível de atividade física da população, mesmo por uma pequena quantidade, isso provavelmente trará benefícios substanciais para a saúde física e mental dela."
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