União de sucesso: exercícios e alimentação saudável aumentam a imunidade

Todo ano é a mesma coisa: o frio do inverno começa a dar as caras e ela, a imunidade, perde sua força e vem nos visitar por meio de gripes, herpes e resfriados.
No entanto, para mantê-la em alta e, assim, proteger nosso organismo de doenças, não há muito segredo. De acordo com especialistas ouvidos pelo UOL, unir uma alimentação saudável e equilibrada à prática de exercícios físicos moderados é o grande trunfo para manter o sistema imunológico sadio.
Veja, abaixo, as dicas do fisiologista do esporte do HCor Diego Leite de Barros e da nutricionista Fulvia Hazarabedian.
Imunidade em alta
O que consumir para turbinar a imunidade
A especialista Fulvia Hazarabedian, coordenadora do programa Bio Nutri, da rede de academias Bio Ritmo, listou elementos indicados para aumentar a imunidade e onde encontrá-los no cardápio do dia a dia.
- Gorduras boas
Ácidos graxos insaturados, tais quais o ômega 3 e o ômega 6, têm o poder de melhorar a resposta imunológica quando associados a uma alimentação balanceada. Onde encontrar: frutos do mar, óleo de linhaça, peixes (como o salmão), carnes bovinas e suínas. - Vitamina C
Tem efeitos positivos principalmente em infecções respiratórias e nas gripes. Onde encontrar: laranja, acerola, limão, abacaxi, mexerica, entre outras frutas ácidas. - Probióticos
Bactérias --contidas em iogurtes e leites fermentados-- benéficas que reforçam o sistema imune. - Vitamina A
Ativam o sistema imunológico, logo, melhoram a defesa do organismo. Fontes: fígado, gema de ovo, manteiga, leite, espinafre, brócolis, chicória, tomate, mamão, abóbora e cenoura. - Vitamina E
Agem no combate à diminuição da atividade imunológica. Fonte: nozes, castanhas, cereais integrais e óleos vegetais. - Selênio
Combate os radicais livres, aumenta a imunidade e a cicatrização do organismo. Fontes: castanha-do-pará e cogumelos.
Exercícios: nem em excesso nem de menos
Os dois extremos --exercitar-se demasiadamente ou não praticar atividades físicas-- não são indicados. Segundo explica o fisiologista Diego Leite de Barros, diretor da DLB Assessoria Esportiva, quem faz pouco ou nenhum exercício, terá repercussões negativas, como o aumento do colesterol ruim, da obesidade e terá mais chances de desenvolver doenças cardíacas. Da mesma forma, quando alguém --com exceção dos atletas de elite que têm outro tipo de preparo-- faz exercícios em excesso, também coloca a imunidade mais para baixo. "Justamente porque a pessoa utiliza mais os nutrientes do organismo para o exercício e menos para a sua proteção, para a saúde", ressalta. "Pensando assim, são indicadas as atividades mais moderadas, com frequência de três a cinco vezes por semana, e entre 45 e 60 minutos de duração".
Exercite-se em um local ameno e coloque roupas adequadas
A exposição ao frio excessivo também pode ser um grande problema. Sendo assim, o conselho do especialista Diego Leite de Barros é evitar fazer exercícios ao ar livre em dias muito gelados e chuvosos. "É importante, ainda, estar sempre bem abrigado", diz. Ou seja, é essencial vestir roupas que favoreçam a troca de calor com o meio ambiente, mas que, ao mesmo tempo, protejam das temperaturas mais baixas.
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