Anvisa adia a decisão sobre a proibição de medicamentos emagrecedores no Brasil
A decisão sobre a proibição dos medicamentos inibidores de apettire que havia sido aninciada para esta quarta-feira foi adiada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo informações da Folha de São Paulo, a decisão foi adiada por conta da ausência de um diretor.
A discussão sobre a proibição deste tipo de medicamento tem se intensificado nos últimos meses. Inicialmente a Anvisa recomendou que os medicamentos fossem tirados do mercados, o que provocou forte reação dos médicos, que acreditam que sem esse tipo de medicamento a epidemia de obesidade no país vai se agravar. Posteriormente um parecer técnico da Anvisa recomenda apenas a retirada dos medicamentos anfetamínicos do mercado, com a manutenção da sibutramina com uso mais controlado. Agora a decisão precisa ser votada pela diretoria da agência.
Opinião pública
Enquanto a Anvisa e os médicos dicutem sobre a proibição dos remédios emagrecedores no Brasil, a maioria da população é a favor da medida. Segundo pesquisa conduzida pela GfK, 74% dos brasileiros é favorável à proibição dos remédios emagrecedores no país. 93% dos entrevistados também acredita que tais remédios podem causar riscos à saúde. Os mais velhos são os que mais apoiam a proibição, entre os que têm acima de 56 anos, o índice chega a 79%, e cai para 68% entre aqueles que têm dos 25 aos 34 anos.
Ainda de acordo com o estudo da GfK, 99% dos entrevistados não tomam medicamento para emagrecer e 81% não fazem dieta ou regime. As mulheres são mais adeptas do regime (22%) do que os homens (14%).
Na opinião da maioria, 79%, praticar exercícios físicos é o que mais funciona para perder peso. Entre as pessoas que apontam a atividade física como a melhor medida para perder peso, destacam-se as faixas etárias dos 18 aos 44 anos, com média de 83%, sendo que esta porcentagem diminui para 75% entre os que têm dos 45 aos 55 anos, e para 68% entre os que têm acima de 56 anos. A diferença também é significativa ao fazer uma análise socioeconômica, 84% nas classes A e B, e 74% nas classes C e D.
Já a dieta, aparece como a segunda opção mais efetiva para o emagrecimento (40%), sendo menos citada pelos mais jovens dos 18 aos 24 anos (29%). Enquanto os remédios para emagrecimento são citados por apenas 4% da população.
O estudo, realizado em março deste ano, ouviu 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e de três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).
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