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Você provavelmente conhece alguém que tem diabetes, mesmo que não saiba. No Brasil são aproximadamente 16 milhões de pessoas com a doença. O país já ocupa o incômodo quinto lugar no ranking das nações com o maior número de casos, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, segundo a IDF (Federação Internacional de Diabetes).

E a situação está piorando. De acordo com a OMS, a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos 10 anos em terras brasileiras.

Mesmo não sendo transmissível, o diabetes já é considerado uma epidemia global - e silenciosa. Já que, mais da metade dos adultos (50,1%) com diabetes não sabe que vive e convive com a doença.

Para que haja uma mudança nesse panorama assustador, a informação sobre sintomas, tratamento e prevenção é fundamental.

O que é diabetes?

De uma forma geral, as pessoas relacionam diabetes ao aumento de açúcar no corpo. E faz sentido. Mas o açúcar refinado não é o único vilão. O alimento que você come se transforma em glicose (açúcar), a grande fonte de energia do organismo, que serve de alimento às células. Só que para isso, é preciso que um hormônio chamado insulina, produzido pelo pâncreas, atue como uma "chave" permitindo a entrada desse açúcar nas células. Quando não há produção de insulina em níveis suficientes, ou quando esse hormônio não consegue cumprir a função corretamente, a glicose não vai para as células e fica acumulada no sangue, num quadro chamado de hiperglicemia.

Há dois tipos de diabetes. O tipo 1 é menos comum e diagnosticado principalmente na infância e adolescência. As células do pâncreas, que produzem a insulina, são atacadas por anticorpos do organismo. Resultado: o corpo não produz insulina suficiente para aproveitar a glicose, que fica acumulada no sangue. Neste caso, os sintomas aparecem mais rapidamente.

"Geralmente crianças, adolescentes e adultos jovens com diabetes tipo 1 são pessoas magras, que não têm problema com sobrepeso (podem vir a ter, mas não é a única causa)", quem explica é o doutor Luis Eduardo Calliari, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e diretor da SBD.

Calliari explica o principal sintoma: "O paciente não tem nenhum tipo de doença crônica, mas de repente começa a urinar muito, perder muita água, e, quando vai investigar, está com glicemia acima de 200 mg/dl (miligramas por decilitro) de glicose". Como referência, a taxa de glicemia em um organismo saudável é inferior a 99 mg/dL.

O tipo 2 é o mais comum e está relacionado não apenas à falta de insulina. Em muitos casos, o pâncreas consegue produzir este hormônio, mas sua ação fica comprometida porque há uma resistência a ele, o que causa acúmulo de glicose no sangue. Neste tipo, os sintomas podem demorar mais para aparecer.

Veja abaixo as diferenças entre os tipos 1 e 2 (1):

Tratamento

A doença não tem cura. Por outro lado, com o avanço da medicina e da tecnologia, quando diagnosticada no aparecimento dos primeiros sintomas e com tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e dar mais qualidade de vida às pessoas com diabetes.

No tipo 1, quando há falta de insulina no corpo, o tratamento é realizado com aplicações de insulina (seguindo prescrição médica) conforme a necessidade do indivíduo. Como grande parte dos pacientes são crianças e adolescentes, é um desafio extra dar conta da rotina de aplicações diárias.

Como diabetes tipo 2 é muito frequente na população, é comum que alguns pais falem: 'Meu filho está com diabetes? Eu sei o que é, porque tem um avô que tem diabetes, ele toma um remedinho...' Cuidado! As crianças com diabetes tipo 1 não produzem insulina. O tratamento para diabetes tipo 1 é aplicar insulina.

Dr. Luis Eduardo Calliare, Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e diretor da SBD.

Para o tratamento, há dois tipos de insulina, uma com ação mais prolongada, a insulina basal. E uma insulina (que imita a basal) de ação rápida para ser aplicada, geralmente, antes das principais refeições.

No tipo 2, a aplicação de insulina também pode ser necessária, dependendo da quantidade produzida pelo corpo, além de medicações via oral. Entre os medicamentos, estão aqueles que retardam a digestão e absorção de carboidratos pelo intestino, que reduzam a resistência do corpo à insulina e até que estimulam a produção do hormônio pelo pâncreas. A orientação médica é fundamental para cada paciente.

Em ambos os casos é importante manter uma dieta saudável, evitar obesidade, fazer exercícios físicos, procurar conhecer mais sobre a doença e manter a rotina de consultas com médicos especialistas.

Cuidados na aplicação da insulina

É importante saber quais os locais de aplicação mais indicados, que devem ficar distantes de articulações, ossos, grandes vasos sanguíneos e nervos. Veja abaixo as regiões do corpo recomendadas para aplicação:

É fundamental também fazer um rodízio nas aplicações para evitar lesões nos tecidos do corpo. Ainda que na mesma região, é preciso mudar os locais de introdução da agulha.

Outra orientação que ajuda é usar sempre seringas e agulhas novas. Ao reutilizar as seringas ou agulhas para canetas de insulina, corre-se o risco de (2, 3):

  • Facilitar a entrada de ar na caneta, o que pode gerar erro no volume da dose a ser aplicada;
  • Ocorrer a perda e alteração da concentração de insulina, pelo entupimento da agulha, se a insulina for em suspensão;
  • Desaparecer a escala de graduação, que são as marcações em traços, o que também pode gerar erros ao registrar a dose do hormônio;
  • Aumentar a dor na aplicação, favorecendo o aparecimento de lesões na pele. Isso ocorre porque as agulhas, após o primeiro uso, sofrem deformações na ponta, podendo ficar em formato de anzol, e ainda perder a lubrificação, dificultando a próxima aplicação;

A recomendação é de que a agulha seja descartada a cada aplicação. Caso contrário, há riscos de infecção. Aplicar insulina muitas vezes no mesmo lugar, com uma agulha que está com a ponta danificada, pode gerar uma alteração no subcutâneo (camada que está abaixo da pele), causando inflamação. Neste caso, até a ação da insulina pode ficar prejudicada.

Dr. Luis Eduardo Calliare, Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e diretor da SBD

É importante destacar que com o avanço da tecnologia, a aplicação de insulina tem se tornado um procedimento cada vez menos dolorido, já que por muito tempo, as agulhas eram grandes e mais grossas. A BD - fabricante mundial de agulhas e seringas - é um exemplo. A linha BD Ultra-FineTM apresenta agulhas com tecnologias avançadas para uma aplicação menos dolorida e seringas de diferentes capacidades de acordo com a necessidade de cada paciente(3).

Atualmente há agulhas que são muito menores, de 4 mm de profundidade. Antigamente, se usava de 12 mm. "A injeção era muito dolorida e você fazer isso várias vezes por dia era impossível", afirma Calliari. As agulhas de 4 mm são as recomendadas para todos os pacientes, incluindo crianças, adultos e população obesa, independentemente da idade, sexo ou etnia (4).

Prevenção

Quando diagnosticado, o quadro de diabetes é considerado irreversível. O diabetes não tem cura, mas tem tratamento. Ao contrário do diabetes tipo 2, o diabetes tipo 1 não ocorre como consequência de um estilo de vida, mas devido a um defeito no sistema imunológico. Neste caso, é importante ficar atento aos primeiros sintomas, que costumam aparecer rápido e com mais ênfase.

Já o tipo 2, aparece com mais frequência em pacientes com obesidade, alimentação de má qualidade, sedentarismo e idade avançada. Ou seja, o tipo mais comum da doença pode aparecer por comportamentos inadequados, que atrapalham o funcionamento da insulina produzida. Se por um lado, assusta o número de pessoas com diabetes deste tipo, por outro, é possível minimizar as chances de ter a doença com hábitos saudáveis: evitar o sedentarismo e o ganho de sobrepeso e priorizar a boa alimentação.

Educação em Diabetes

Informação é fundamental para evitar novos casos de diabetes e dar mais conforto e segurança para quem precisa fazer o tratamento. A BD, líder de mercado no tratamento com injetáveis, foi pioneira no desenvolvimento da primeira seringa de insulina, está há mais de 90 anos buscando melhorar o tratamento de pessoas com diabetes e tem um compromisso com a qualidade dos produtos oferecidos e com a conscientização das pessoas.

A BD oferece um serviço de atendimento direcionado aos consumidores com diabetes - o BD Curta Mais -, por e-mail bdcurtamais@bd.com ou então pelo telefone 0800 011 5097. Este serviço conta com uma equipe de profissionais de saúde especializada em diabetes, e é possível obter mais informações sobre os produtos e orientações sobre a técnica adequada de preparo e aplicação de medicamentos para o tratamento de diabetes, além de cadastrar-se para receber materiais educativos desenvolvidos especialmente para os pacientes.

Confira ainda dicas valiosas para o seu dia-a-dia no Facebook - BD Ultra-Fine Brasil. Mais de 38 mil seguidores já estão conectados para dicas da líder em tecnologia e pioneira no tratamento do diabetes.

*O conteúdo do canal não substitui o aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento.

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