Oito bares para tomar bons drinques por menos de R$ 30
Se a moda dos drinques, ou da mixologia, como é o nome dessa ciência, pegou em São Paulo, a última tendência é a coquetelaria despretensiosa. São bares dedicados a servir coquetéis de alta qualidade, clássicos ou criações próprias, em ambientes descontraídos, com preços menores do que os praticados em estabelecimentos mais sisudos. De botecos a bares em contêineres e casas mais intimistas, siga nossa lista para provar alguns dos drinques mais criativos da cidade sem esfolar o bolso.
Benzina
Dos donos das hamburguerias Bullguer, o bar segue o mote da rede com ambiente descolado e preços módicos. A carta de drinques é assinada pelo jovem barman Gabriel Santana, que já arrematou prêmios de mixologia na Europa, e traz pedidas clássicas como gim tônica, aperol spritz e moscow mule por R$ 18. Pelo mesmo preço também há receitas autorais como o "Pepperista", que combina gim, pimentão vermelho, licor de pêssego e xarope de baunilha. A comanda individual, que funciona com sistema de pré-pagamento, facilita para grupos grandes e comemorações de aniversário.
Vai lá:
Rua Girassol, 396 – Vila Madalena
Terça a sábado, das 18h às 2h
Degrau Bar
Aberto em agosto de 2017, o bar veio dar novos ares à boemia da zona norte, onde predominam botecos. Com decoração industrial (fachada envidraçada, chão de cimento queimado), a casa oferece um espaço no térreo com barris em vez de mesas e um terraço arborizado com varal de luzinhas para quem quiser beber ao ar livre. Drinques clássicos como gim tônica, bloody mary e bellini são servidos em duas versões: por R$ 19 (com bebidas nacionais) ou R$ 29 (com importados). Também há criações próprias como o "Bourbão", com uísques Bourbon, mel e limão. O menu de comes, enxuto, tem sanduíches e porções de pastel de forno.
Vai lá:
Rua Heliodora, 411 – Santana
Quarta a domingo, das 17h às 0h
Majestic
Seguindo o sucesso do Paramount, em Pinheiros, que vive lotado, o barman piauiense José Francisco Neto abriu outro estabelecimento com a mesma fórmula: ambiente de boteco pé-sujo e drinques por preços atraentes: no negroni e no gim tônica com geleia de tangerina, por exemplo, paga-se R$ 19,90. Para comer, porçõezinhas triviais: coxinha, empadinha, dadinhos de tapioca. O clima descontraído toma conta do ambiente interno simplão e da calçada em frente, na qual a galera se aglomera de pé.
Vai lá:
Rua Delfina, 130 - Vila Madalena
Terça a sexta das 17h às 0h e sábado e domingo das 12h às 0h
Guarita
União do barman Jean Ponce, que trabalhou no aclamado restaurante D.O.M., com o chef australiano Greigor Caisley, o bar serve uma caipirinha das boas (R$ 18), com cachaça artesanal, e drinques da casa como o guaritônica (R$ 20), coquetel refrescante com amargo brasileiro, limão e tônica. Os petiscos têm preços igualmente acessíveis: o bolovo (R$ 9), feito com carne moída, ovo cozido e massa de coxinha, conquistou muitos fãs pela cidade. Em 2017 expandiram a varanda em frente à casa de tijolos que abriga o bar, decorada com objetos de antiquário.
Vai lá:
Rua Simão Álvares, 952 – Pinheiros
Terça a quinta, das 18h às 1h30, sexta das 18h às 3h, sábado das 17h às 3h e domingo das 16h às 0h
Ipo Bar
Agitando um canto antes pacato da Vila Ipojuca, o bar de 400 m² agrega o pessoal no balcão do bar, em mesinhas, num grande sofá dourado ou circulando pelos ambientes amplos e pela calçada, que virou extensão do lugar. Os cinco sócios, todos ex-funcionários do restaurante Spot, nos Jardins, pensaram uma carta de coquetéis autorais como o "Se Mexa", com Fernet Branca, Amaro, bitter de limão e espumante (R$ 26), e petiscos como o arancini (bolinho de risoto) e o "jalapeño popper" (pimentas jalapeño empanadas e recheadas com cream cheese). A agenda é turbinada com eventos de flash tattoo, jazz ao vivo, DJ’s, exposições de arte e bazares de moda.
Vai lá:
Rua Mota Pais, 32 – Vila Ipojuca
Terça a sábado, das 19h à 1h
Mandíbula
No 2° andar da Galeria Metrópole, na avenida São Luís, o bar faz sucesso com a população hipster paulistana com seu espaço apertadinho com paredes estilosamente desgastadas, sofás de couro e loja de vinis. Há pedidas como o aperol spritz e o drinque best-seller da casa, o gim tônica com limão siciliano e bitter artesanal, vendidos a R$ 22. Fique ligado na programação na página do Facebook: há dias com festas com ritmos que variam entre soul, rock e música francesa na "nanopista" de dança, como eles chamam.
Vai lá:
Praça Dom José Gaspar, 106 – Centro
Segunda a sexta das 18h à 1h
Cadillac Bar
Anexo à hamburgueria homônima, o bar está em instalado em contêineres e conta com mesinhas baixas com cadeiras retrô (o espaço, externo, é pet friendly). Em ambiente mais relaxado impossível, prova-se o clássico negroni (R$ 22), com gim, Vermute Rosso, Campari e laranja cristalizada, e o original "Hell’s Fire", de cerveja, rum, suco de limão tahiti e tabasco (R$ 24). Para quem não matar a fome com os hambúrgueres da casa ao lado, há uma tábua de charcuteria com mix de queijos e embutidos artesanais.
Vai lá:
Rua Juventus, 296 – Mooca
Terça a domingo das 19h às 23h
Guilhotina
Na região chamada de Baixo Pinheiros, a poucas quadras da Marginal, é mais um adepto do movimento da coqueteleira sem frescuras. A ideia é juntar os amigos e bebericar ao redor do balcão do bar, com paredes de tijolos à mostra e lâmpadas pendentes, ou na área externa, com barris fazendo as vezes de mesas e banquinhos. Todos os drinques da lista saem por R$ 29 e têm ares tropicais, como o "Chora, me liga", que leva aquavit feita com base de cachaça, cítricos, especiarias e creme de pitaya, e o "Piña (des)colada", com rum com abacaxi, absinto, allspice dram e limão.
Vai lá:
Rua Costa Carvalho, 84 – Pinheiros
Quarta a sexta das 18h à 1h e sábado das 17h à 1h
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