Dá espinha mesmo? Os mitos e verdades sobre a masturbação

Avalie seus conhecimentos a partir do teste elaborado em colaboração com Maria Cristina Romualdo Galatia, orientadora sexual do Instituto Kaplan, o ginecologista Amaury Mendes Junior, pós-graduado em terapia sexual pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, e o urologista Ricardo de la Roca, membro da Sociedade Brasileira de Urologia
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Mulheres só sentem prazer na masturbação se estimuladas na região do clitóris.
- Verdade
- Mito
Mito
Na maioria das mulheres, é a estimulação do clitóris que gera mais prazer, já que ele é ricamente enervado e vascularizado, mas também há mulheres que chegam ao orgasmo com a penetração. Além disso, são muitas as zonas erógenas femininas: seios, pescoço, boca, ouvido, parte interior das coxas e ânus estão entre elas.
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O uso de lubrificantes e géis pode intensificar o prazer na masturbação masculina.
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Pessoas que ainda não tiveram relações sexuais podem sentir mais prazer na masturbação.
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A masturbação frequente provoca sintomas físicos, como o aparecimento de espinhas.
- Verdade
- Mito
Mito
A masturbação não provoca qualquer tipo de sintoma físico. Se a prática não for compulsiva, ela traz, inclusive, benefícios. A começar pela liberação de substâncias que proporcionam relaxamento. No homem, a ejaculação descarrega o líquido seminal represado na próstata, nas vesículas seminais e nos epidídimos, o que também gera bem-estar.
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A masturbação é necessária ao autoconhecimento.
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Dependendo dos acessórios utilizados, a masturbação pode oferecer riscos.
- Verdade
Verdade
O uso de anéis de metal na base do pênis não é aconselhado, bem como a introdução de objetos que não estejam higienizados na uretra, na vagina e no ânus, pois podem transmitir infecções. Itens cortantes e perfurantes também devem ser evitados. No ânus, objetos que possam escapar e se deslocar para o interior do intestino oferecem grande risco e só podem ser retirados em um hospital.
- Mito
- Verdade
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A masturbação substitui o contato erótico com o par.
- Verdade
- Mito
Mito
Quando a masturbação começa a prejudicar as relações sexuais com o par ou provoca o desinteresse total em relação ao contato erótico com outra pessoa, é preciso acender o sinal de alerta. Tratar a estimulação solitária como uma obsessão, com várias práticas diárias, pode sugerir desequilíbrio afetivo, emocional ou uma manifestação de hipersexualidade psicótica, que precisa de tratamento.
Sabe muito pouco
O resultado do teste indica que você não busca muita informação sobre o assunto, talvez porque ainda veja a masturbação como algo errado, um fator gerador de vergonha ou culpa. Se quiser obter mais prazer, sozinho ou acompanhado, deve conhecer melhor o próprio corpo. "A informação é a melhor maneira de derrubar mitos relacionados à prática. É importante saber que a masturbação não causa qualquer dano à saúde física ou psicológica. É só mais uma forma de obter satisfação e bem-estar", afirma a orientadora sexual Cristina Romualdo Galatia.
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Conhece o assunto, mas precisa se informar melhor
Você ainda está vulnerável a alguns preconceitos e tabus que cercam o tema. Isso é o que sugerem as suas respostas. Buscar mais informação e consultar um especialista podem ser maneiras de vencer essas barreiras. Também é fundamental falar sobre o assunto. "Assim que encontrar alguém com quem tenha uma relação de confiança, procure falar sobre sexo. É essencial dizer ao outro o que você gosta e como gosta. Esperar que ele faça o que você deseja, sem sinalizar, gera frustração", diz o ginecologista Amaury Mendes Junior.
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Sabe muito sobre masturbação
Suas respostas indicam que você vê a masturbação como algo natural, que propicia prazer e conhecimento do próprio corpo. Além disso, está informado sobre o assunto, o que o faz rejeitar diversos tabus. O único cuidado é manter um equilíbrio, para que a masturbação não se torne compulsiva. "Quando a masturbação começa a ocorrer todos os dias, várias vezes ao dia, é preciso analisar se não há uma instabilidade emocional motivando a prática. Em alguns casos, é necessário acompanhamento profissional", afirma o urologista Ricardo de la Roca.
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