Você muda quando está em um relacionamento?

Descubra, realizando o teste elaborado com a consultoria do psicanalista Armando Colognese Jr., professor e supervisor do Instituto Sedes Sapientiae, e de Mônica Guttmann, psicóloga pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
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Seus amigos resolvem se reunir e você havia planejado uma noite romântica com o par. O que faz?
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O par tem uma mania que você detesta. Como lida com isso?
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Você fez alterações na sua rotina desde que começou esse relacionamento?
Getty Images - Sim, algumas. A vida de quem está namorando não é a mesma de quem está solteiro.
- Não, nenhuma. Afinal, uma das coisas que você mais preza é a sua individualidade.
- Sim, mas foram pouquíssimas. Não quer abrir mão de algumas coisas boas da sua vida de solteiro.
- Sim, várias. É normal mudar para não atrapalhar o romance.
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Minutos antes de sair, seu par sugere que você vista algo mais adequado. Você aceita a sugestão?
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Você está passeando com o par e encontra um "ex". Como reage?
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Durante uma briga, você recebe uma crítica dura do par. Como responde?
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Seu par propõe irem ao show de uma banda cujo estilo musical você não gosta. Você vai?
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Como está o seu relacionamento com a família?
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A entrada do cinema está lotada e o par sugere que furem a fila. Como lida com a situação?
Getty Images - Diz que não vai fazer isso e passa o maior sermão nele, em público mesmo.
- Avisa que prefere ir até o fim da fila. Afinal, para que ter pressa se vocês estão de folga?
- Embarca na ideia. Mas, por dentro, fica em choque com a atitude do par.
- Fica com vergonha, mas resolve tentar. Não quer decepcioná-lo.
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O par lhe dá um presente que você jamais teria coragem de usar. O que faz?
Getty Images - Agradece e guarda na última gaveta do guarda-roupa, para o caso de um dia ser questionado a respeito.
- Pergunta onde ele comprou e já explica que vai querer trocar.
- Diz que até pode usar por consideração, mas comenta que a peça não faz muito o seu estilo.
- Finge que adorou. Mas doa para uma instituição de caridade.
Muda muito, por insegurança
Muda muito, por insegurança
Querer agradar o outro não é ruim, mas passar por cima das suas vontades e valores apenas para satisfazer uma pessoa leva à frustração e à estagnação. Além disso, a relação sai perdendo. "Algumas pessoas agem dessa forma por carência afetiva, imaginando que estão garantindo a continuidade do romance. Mas isso é ilusão", diz a psicóloga Mônica Guttmann. Ela afirma que, quem se distancia de sua essência, acaba se sentindo cansado e passa a cultivar um sentimento de raiva de si mesmo. "Com essa postura, é questão de tempo para provocar o que mais tememos: a rejeição", afirma.
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Não muda nada
Não muda nada
Você aparenta ser muito seguro de si, mas, na realidade, não admite o novo e tem medo de mudanças. O que, no relacionamento, pode se tornar um problema. "Quem é muito intolerante e pouco sensível às necessidades e vontades dos outros, pode acabar se isolando. Ou, então, viverá em pequenos grupos, de pessoas imaturas e dependentes", afirma o psicanalista Armando Colognese Jr. Considere que, quando a mudança de atitude é uma escolha consciente, para caminhos e comportamentos mais positivos, ela proporciona crescimento pessoal.
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Adapta-se, sem perder a essência
Adapta-se, sem perder a essência
Você sabe que as pessoas não são perfeitas, mas também enxerga que elas têm todos os recursos para mudar, quando se convencem de que isso é necessário. Além do mais, enxerga nos relacionamentos a oportunidade de trabalhar a tolerância e de desenvolver novas habilidades. Mas faz isso sem ferir o amor-próprio, preservando os seus valores morais e éticos. Portanto, está no caminho certo. "Conhecer o valor da autenticidade, da sinceridade e da individualidade em um relacionamento é sinal de maturidade", afirma a psicóloga Mônica Guttmann.
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Finge bem, mas não muda
Finge bem, mas não muda
Você quer que o par acredite que está fazendo concessões para preservar o romance, mas, na realidade, se fecha completamente às mudanças. Por trás desse comportamento pode estar uma boa dose de insegurança e o desejo de ter controle sobre a relação. "A postura até funciona para evitar brigas, mas um relacionamento que não está baseado na admiração, no companheirismo e na cumplicidade tende a fracassar. Além disso, é difícil sustentar por muito tempo uma imagem que não corresponde à realidade das suas ações", afirma o psicanalista Armando Colognese Jr.
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