Crise econômica afeta semana de moda de Milão
Por Marie-Louise Gumuchian
MILÃO - A Semana de Moda de Milão começa na quarta-feira em meio à crise econômica que cortou o número de desfiles e enfraqueceu o setor têxtil italiano.
Pouco menos de 80 grifes vão se apresentar na semana de moda feminina, temporada outono/inverno 2009/2010, que começa na quarta e termina no dia 4 de março.
Enquanto grandes nomes como Giorgio Armani, Versaci e Gucci vão fazer dois desfiles cada um, haverá cerca de 10 desfiles a menos durante a semana, de acordo com a Câmera Nacional Italiana de Moda.
Assinalando os tempos, mais marcas resolveram fazer apenas apresentações, em vez de desfiles, o que sai mais barato.
Dias antes da data marcada, Roberto Cavalli cancelou o desfile de sua marca jovem, a Just Cavalli, depois de ter problemas com sua distribuidora, a Ittierre. O desfile principal de Cavalli não foi cancelado.
"Haverá menos desfiles, mas mais apresentações", disse o chefe da Câmara, Mario Boselli, na semana passada, acrescentando que o número total de grifes aumentou.
"Milão vai ter 10 coleções a mais do que antes da crise. As pessoas não têm o sentimento negativo que tinham antes do Natal, temendo que isto afetasse os desfiles masculinos, em janeiro".
As marcas de luxo não foram poupadas da crise econômica mundial. O setor foi atingido pela queda no consumo, mesmo entre os muito ricos.
A indústria da moda italiana segue os passos do setor automobilístico e está pedindo ajuda ao governo, pois a crise está diminuindo a demanda por roupas e acessórios. O Ministério da Indústria deve se reunir com o setor nesta semana.
A rotação de estoque da indústria de moda italiana deve cair 5 por cento neste ano, para 63,2 bilhões de euros (80,98 bilhões de dólares), de acordo com a Câmara de Moda.
MILÃO - A Semana de Moda de Milão começa na quarta-feira em meio à crise econômica que cortou o número de desfiles e enfraqueceu o setor têxtil italiano.
Pouco menos de 80 grifes vão se apresentar na semana de moda feminina, temporada outono/inverno 2009/2010, que começa na quarta e termina no dia 4 de março.
Enquanto grandes nomes como Giorgio Armani, Versaci e Gucci vão fazer dois desfiles cada um, haverá cerca de 10 desfiles a menos durante a semana, de acordo com a Câmera Nacional Italiana de Moda.
Assinalando os tempos, mais marcas resolveram fazer apenas apresentações, em vez de desfiles, o que sai mais barato.
Dias antes da data marcada, Roberto Cavalli cancelou o desfile de sua marca jovem, a Just Cavalli, depois de ter problemas com sua distribuidora, a Ittierre. O desfile principal de Cavalli não foi cancelado.
"Haverá menos desfiles, mas mais apresentações", disse o chefe da Câmara, Mario Boselli, na semana passada, acrescentando que o número total de grifes aumentou.
"Milão vai ter 10 coleções a mais do que antes da crise. As pessoas não têm o sentimento negativo que tinham antes do Natal, temendo que isto afetasse os desfiles masculinos, em janeiro".
As marcas de luxo não foram poupadas da crise econômica mundial. O setor foi atingido pela queda no consumo, mesmo entre os muito ricos.
A indústria da moda italiana segue os passos do setor automobilístico e está pedindo ajuda ao governo, pois a crise está diminuindo a demanda por roupas e acessórios. O Ministério da Indústria deve se reunir com o setor nesta semana.
A rotação de estoque da indústria de moda italiana deve cair 5 por cento neste ano, para 63,2 bilhões de euros (80,98 bilhões de dólares), de acordo com a Câmara de Moda.
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