Nadja perdoou a traição do marido: e você, o que faria?
Pouco tempo antes de ser expulsa do reality “A Fazenda”, Nadja Pessoa, em conversa com Fernanda Lacerda, abriu o jogo sobre seu casamento. A empresária confidenciou que já foi traída pelo cantor D’Black. Segundo seu relato, foi o próprio marido quem contou sobre o episódio de infidelidade. Depois de saber sobre o que aconteceu, a participante disse que procurou sua mãe (que havia sido traída diversas vezes por seu pai) a fim de se aconselhar. Por fim, optou por perdoá-lo. Mas garante: também fez com que ele sofresse. E, hoje em dia, vigia de perto os passos do esposo. Afinal, é possível salvar uma relação depois da traição?
De acordo com o psicólogo clínico Reinaldo Renzi, antes de tomar a iniciativa de perdoar, é necessário avaliar o que sobrou da relação. “Entender as circunstâncias e as motivações por trás do ato é fundamental para que as ligações se sustentem”, opina. Para superar o erro, é preciso que ambas as partes estejam empenhadas nessa missão. “Isso porque a pessoa traída sofre muito. É como se percebesse que o tanto de amor que estava entregando à outra não vinha sendo retribuído na mesma proporção”, aponta.
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“Fazer o outro sofrer” é comum
O profissional esclarece que a fase pós-descoberta é complexa. “A pessoa pode perdoar e ao mesmo tempo punir”, diz. Isso porque sente que a dor está se agravando e, muitas vezes, precisa que o parceiro perceba isso – e também fique incomodado. Logo, quem sofreu a infidelidade encontra uma maneira de extravasar. “Entre as formas mais comuns de colocar os sentimentos para fora estão a raiva e o ciúme”, exemplifica.
Renzi ainda garante que o tempo de recuperação até que o relacionamento volte a ser saudável varia de acordo com cada pessoa. “A tendência é que o casal reencontre o equilíbrio pouco a pouco, até que o assunto não seja mais motivo de discussão”, pontua.
Recuperar a confiança é essencial
Quase sempre a pessoa traída se sente insegura depois do episódio. “No entanto, o ideal é que o ciúme seja controlado, porque pode acarretar em um comportamento inconveniente e pesado, que se torna difícil para o outro suportar”, alerta o psicólogo. Muitas vezes, diz o profissional, a pessoa que cometeu o erro não volta a repeti-lo porque já passou perto de perder o parceiro e não pretende correr esse risco novamente. Por isso, melhor para ambos é dialogarem a fim de aprimorarem a relação até que a pessoa magoada passe a se sentir segura novamente.
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