Custo do casamento da princesa Eugenie gera debate político no Reino Unido
Um novo casamento real está dando o que falar no Reino Unido: o da princesa Eugenie de York, prima de William e Harry, que subirá ao altar no dia 12 de outubro com o empresário do ramo de vinhos Jack Brooksbank.
O motivo? Os custos envolvidos na celebração. Afinal, apesar de os gastos da cerimônia e da recepção terem sido cobertos pelos noivos, a ocasião será executada com pompa semelhante a do casamento do duque e da duquesa de Sussex, o que significa um expressivo extra em segurança — que deverá sair dos cofres públicos.
Veja também
- Como o casamento de Meghan Markle está inspirando o da princesa Eugenie?
- É provável que Kate não vá ao casamento da princesa Eugenie; saiba por que
- Princesa Eugenie promete que seu casamento real será livre de plástico
Segundo o "Mirror Online", que teria ouvido uma fonte próxima à família real, o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth e pai da noiva, fez questão que o casamento de Eugenie fosse celebrado em grande estilo como outros enlaces reais. O local da cerimônia, por exemplo, é o mesmo da união de Harry e Meghan: a Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor.
Diante dos recentes ataques terroristas que aconteceram na terra da rainha, um evento desta proporção, que contará também com a procissão pública pelas ruas da cidade, precisa de forte presença policial, entre outros cuidados.
No entanto, enquanto o casamento saiu por £ 750 mil, segundo o "Mirror", cerca de R$ 3,75 milhões, estas precauções custarão £2 milhões, isto é, R$ 10 milhões.
Como Eugenie é apenas a 9ª na linha de sucessão do trono e não serve à coroa como William e Harry — ela tem um emprego civil — parlamentares britânicos têm se manifestado contra o fato de os contribuintes terem de pagar a conta da segurança da ocasião.
"É um escândalo quando você tem pessoas dormindo nas ruas e sob as garras da pobreza enquanto outras estão se entregando a um óbvio consumismo. Eles [Eugenie e Jack] estão tão longe de serem pessoas normais quanto possível", disse o parlamentar do partido trabalhista Chris Williamson em referência à declaração da princesa à "Vogue" de que queria ser vista como "normal" e "real".
"Ninguém tem seu casamento pago pelos bolsos públicos. E eles têm os recursos para fazer isso por si mesmos", concluiu.
Emma Dent Coad, do mesmo partido, também se manifestou à publicação. "Nestes tempos de altos riscos de segurança, é irresponsável para um membro menor da família real ter um casamento de alto perfil e tão público".
Defensores da princesa nas redes ponderaram que, como neta da rainha, ela tem direito a se casar em Windsor.
Além disso, a presença de sua avó, do príncipe George e da princesa Charlotte, que serão pajem e daminha, além de convidados célebres como Cara Delevingne, Kate Moss, George e Amal Clooney exigiria maior cuidado com a segurança do local.
No entanto, críticos apontam que outros netos da rainha, como Zara Tindall, escolheram se casar em cerimônias pequenas que não exigiram tamanhos gastos e cuidados.
Um porta-voz da família real respondeu ao "Mirror" que "gastos de segurança serão divididos entre as forças policiais e a câmara de Windsor, mas todos os custos restantes seriam pagos de maneira privada pelo casal".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.