Usuários de apps de namoro buscam parceiros 25% mais desejáveis do que eles
"Muita areia para o meu caminhãozinho": este é um dos principais critérios de quem usa aplicativos e redes sociais de relacionamentos, apontou uma pesquisa publicada pela Universidade de Michigan, nos EUA, na última quarta (8).
Segundo estimativas dos pesquisadores, os usuários deste tipo de ferramenta buscam, idealmente, parceiros cerca de 25% mais desejáveis do que eles mesmos.
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Mas como saber quem é mais ou menos desejável?
Para estimar os perfis estudados que estavam em alta nas plataformas, os autores da pesquisa compararam o número de mensagens recebidas por uma pessoa com o grau de "desejabilidade" da pessoa que a enviou, isto é, o número de mensagens recebidas por este remetente.
O estudo ainda concluiu que as mensagens podem variar de acordo com a percepção que a pessoa que envia tem do seu destinatário: quanto mais desejável for considerada a pessoa pelo potencial parceiro, mais longa será a mensagem que ela vai receber.
No entanto, dos usuários das quatro cidades analisadas — Nova York, Boston, Seattle e Chicago —, apenas aqueles de Seattle tiveram mais sucesso quanto maiores foram suas mensagens. Ou seja, nem sempre o 'textão' vale a pena.
E para tem a sensação de que manda mensagens demais e nunca tem uma resposta do crush, a socióloga Elizabeth Bruch, líder do estudo, alerta:
"Apesar da taxa de respostas ser baixa [nas plataformas], nossa análise mostra que 21% das pessoas que tem um comportamento aspiracional recebem respostas de [potenciais] parceiros que estão 'fora de seu alcance', então a perseverança compensa".
A pesquisa ainda concluiu que homens se tornam, para usuários deste tipo de ferramenta, cada vez mais desejáveis até os 50 anos, enquanto a avaliação das mulheres cai quanto mais elas se distanciam dos 18 anos.
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