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Duas a cada três crianças não estão seguras em cadeirinhas, diz pesquisa

O mau uso e a inadequação do tamanho do acessório à idade do bebê são duas das principais causas de ineficácia do produto - Getty Images
O mau uso e a inadequação do tamanho do acessório à idade do bebê são duas das principais causas de ineficácia do produto Imagem: Getty Images

da Universa, em São Paulo

11/06/2018 11h35

Dois terços das crianças afiveladas em suas cadeirinhas dentro do carro dos pais não estão eficientemente protegidas contra acidentes.

A conclusão é da organização britânica Child Seat Safety, que inspecionou cerca de 3 mil veículos na terra da rainha para entender os riscos a que os bebês estão expostos.

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Enquanto 36% das cadeirinhas analisadas não estavam instaladas corretamente, outras 33% eram inadequadas para o tamanho da criança que as utilizava, diz o estudo publicado no dia 3 de junho.

Os dois problemas têm origem na mesma questão: os pais precisam estar atentos aos ajustes de cintos de segurança e, eventualmente, às trocas de equipamentos que devem ser feitas regulamente para que a proteção acompanhe o desenvolvimento dos filhos.

Segundo estimativa da Child Seat Safety, até 41% dos casos analisados seriam facilmente solucionados apenas com a correção dos cintos. Já outros 30% envolviam o reajuste do encosto de cabeça.

No Brasil, o uso da cadeirinha é obrigatório para o transporte de crianças até 4 anos. Crianças entre 4 e 7 anos e meio devem usar um assento de elevação no banco de trás. Já aquelas a partir desta idade andam na parte de traseira do veículo afiveladas apenas com o cinto de segurança.

O descumprimento das normas estabelecidas na Lei de Trânsito é considerado infração gravíssima e é passível de multa de R$ 293,47, segundo o Ministério das Cidades.