Sem apoio, atletas de rugby arrecadam fundos para jogar mundial na Namíbia

O time feminino de rugby sevens da Universidade de São Paulo foi campeão, em abril, do campeonato nacional de jogos universitários e classificado para participar do mundial da categoria, em julho, na Namíbia.
Disputar os "tries" – pontuação mais valiosa da modalidade – com as melhores seleções universitárias do mundo, no entanto, não é tarefa simples.
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Sem patrocínio e sem apoio financeiro da USP, o grupo formado por 15 atletas está arrecadando dinheiro para cobrir os custos da viagem na internet.
Camila Kokron, estudante de Farmácia e capitã do time, explica que a inclusão do rugby como modalidade olímpica, em 2016, ajudou a aumentar o interessa no esporte, "mas o apoio financeiro ainda é um obstáculo muito grande".
Para ela, a versão universitária da modalidade sofre ainda mais com a falta de patrocínio: "Na USP não temos campo, treinamos em gramados com dimensões e características totalmente diferentes das que encontramos em jogo, isso prejudica nosso desempenho", explica.
Parte do material de treino, como bolas, espumas e chuteiras, sai do bolso das próprias atletas. O mesmo acontece com a inscrição e transporte para alguns campeonatos.
A meta da arrecadação – 45 mil reais – é o valor mínimo para cobrir custos como inscrição da equipe do campeonato, passagens, hospedagem, transporte interno e alimentação. A menos de suas semanas do encerramento da vaquinha, no entanto, o time arrecadou apenas 30% da meta.
"Participar do campeonato mundial, com as melhores seleções do mundo, agregaria muito ao esporte feminino brasileiro. Estamos na torcida, fazendo o possível e o impossível para disputar o mundial", finaliza Kokron.
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