Mari Weickert fala de dificuldade para amamentar: "Me senti a pior mãe"

"Estou vivendo o melhor momento da minha vida". É assim que a modelo e apresentadora Mariana Weickert define a maternidade em entrevista à revista "Marie Claire" de maio.
No entanto, mesmo para uma mulher que se sente realizada no novo papel, as pressões sociais para corresponder às expectativas do que é uma mãe ideal atingiram mesmo a ela.
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"O parto foi lindo, natural, mas tive muitos, muitos problemas para amamentar", conta a mãe de Theresa, de 3 meses. Ela ainda explicou à publicação que a filha nasceu com sucção imatura e, por isso, começou a tomar o leite materno e o industrializado na mamadeira no 3º dia de vida.
"A amamentação foi minha primeira frustração da maternidade. Todo mundo diz que é a coisa mais maravilhosa que existe. Não é. É f*da. Me senti a pior das mães, um monstro, porque não tinha leite o suficiente para minha filha. Quando me entregaram Theresa na maternidade, senti um enorme senso de responsabilidade. Fiquei tão tensa com essa história do leite que não consegui curti-la. Ficava plugada na máquina de ordenha, não dava banho nem trocava fralda", relembrou.
Veio da babá, Nilza, a compreensão e a orientação de que Mari mais precisava. "Quando a nenê tinha duas semanas, ela me disse: ‘Viva tua filha’. Aquilo me impactou. No dia seguinte, a agarrei. Foi ali que comecei...", disse, em lágrimas.
"O amor é uma construção. Para mim, não foi avassalador no primeiro dia. Com o tempo, me permiti errar. Hoje, cada minuto que ela passa no meu peito é uma vitória. Tento produzir a maior quantidade possível, dou o meu melhor. Pode até não ser suficiente, mas é tudo o que posso dar".
Mas ela enxerga a experiência, como um todo, de maneira positiva. "Olho para ela e penso como a maternidade pode ser tão linda e absurda, como o amor que sinto é imenso. Tudo parece encaixado. Não tive depressão pós-parto, meu casamento vai bem. Se tivesse adiantado o plano de ser mãe, talvez não estivesse pronta para viver isso com a entrega que tenho hoje. Claro que não tenho mais a energia dos 20 anos para correr atrás de criança, o corpo volta mais devagar... Mas quer saber? Não estou nem aí.”
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