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5 mulheres contam os crushes mais loucos que já tiveram

Getty Images
Imagem: Getty Images

Marina Oliveira

Colaboração para a Universa

09/04/2018 04h00

Ter uma paixão proibida ou inusitada, em algum momento da vida, é até comum. Mas para levar esse tipo de relacionamento adiante, é preciso coragem. Veja os depoimentos de quem encarou, de boa, esse desafio.

“Saí com o pai da minha melhor amiga”
“Eu tinha 23 anos e o pai da minha melhor amiga, na época, tinha 50. Na primeira vez que fui à casa dela, já achei ele bonito, mas nem conversamos. Moravam só os dois. Passou um tempão e eu criei coragem de contar para a minha amiga que tinha achado o pai dela interessante. Para minha surpresa, ela foi correndo falar para ele, quis aproximar nós dois, deu até meu número. Marcamos um café na mesma semana. Conversamos bastante e trocamos um beijo só na hora de ir embora. E assim continuamos. Fomos ver uma peça em um dia, fomos ao cinema em outro, jantamos na casa dele... E sempre no dia seguinte ao nosso encontro ele me mandava flores no trabalho. Foi assim por três meses, até ele descobrir que estava doente. Aí nos afastamos e nunca mais nos falamos.” Adele Doberi, 32 anos, jornalista

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“Transei com meu chefe”

“Quando tinha 20 anos, arrumei um emprego de operadora de telemarketing em uma multinacional. Logo após a fase de treinamento, conheci meu chefe. No momento em que o vi, ele já despertou o meu desejo. Só que logo fiquei sabendo que ele tinha namorada e aí broxei, fiquei na minha. Certa noite, eu tinha saído tarde do trabalho e ele me escreveu no WhatsApp para saber se eu havia chegado bem em casa. Mas deu para entender que ele estava me querendo e eu fui na dele: marcamos de sair. Só que pelo fato de trabalharmos juntos, já deixei claro desde o começo que só queria transar e nada mais. Fomos a um motel maravilhoso e tivemos uma transa incrível. Repetimos isso mais duas vezes e, quando percebi que estava começando a me apegar, não quis mais vê-lo.” Aneline Ribeiro, 24 anos, estudante

“Fiquei com a atual namorada do ex”

“Eu não me apaixono pelas pessoas por causa do gênero e, sim, pela vibe. Namoro meninos e meninas. Tive um namorado e ficamos um tempo juntos, até que ele terminou comigo, disse que não estava mais a fim. Depois de alguns meses, encontrei ele e a atual namorada em um show. Rolou um clima e a gente sinalizava isso pelos olhares. Ela acabou me arrastando para o banheiro. Não resisti e nos beijamos lá dentro, com meu ex do lado de fora. Ele nunca ficou sabendo de nada.” Tatiana Sanchez Souza, 26, estudante

“Casei com meu professor”
“Aos 21 anos, resolvi estudar um outro idioma. Logo no primeiro dia, quando o professor se apresentou, achei ele bonitinho. Passei um semestre só olhando. Adicionei ele no antigo MSN e começamos a conversar, tínhamos assunto para horas! Mas, na hora da aula, a relação era muito formal. No meio do segundo semestre, já estava claro que os dois queriam, mas ninguém dizia nada. Eu fiquei mais seis meses chamando ele para sair todo final de semana e ele sempre escapando. No ano seguinte, a gente saiu e logo começamos a namorar, mas em sigilo. Só depois de um ano de namoro é que conversamos com a dona da escola, contamos tudo e, felizmente, ela nos apoiou. Nos casamos três anos depois e a secretária da escola foi minha madrinha. Já estamos juntos há nove anos.” Renata Rabello, 30 anos, confeiteira

“Namorei por quase dois anos o filho do meu padrasto”

“O crush mais louco da minha vida foi o filho do marido da minha mãe, ou seja, quase um meio-irmão. Logo quando nossos pais se casaram e começamos a interagir mais, nos interessamos um pelo outro. Na época, eu tinha 18 anos e ele, 19. Saímos juntos e ficamos logo no primeiro dia. Ele me tratava como uma princesa. Passou a querer me ver sempre e com cinco dias já estávamos namorando. No começo, foi difícil de aceitarem, meu padrasto, principalmente, ficou enfurecido. Mas o que a gente sentia era realmente muito forte. Não mantínhamos segredo sobre o namoro, mas sabíamos que havia desaprovação e, por conta de ser tudo em família, multiplicavam-se as brigas e tudo acabava se misturando um pouco. Apesar disso, a gente era muito apaixonado e tinha muita química, então, ficamos quase dois anos juntos. Não deu certo no final, mas não me arrependo de nada, foi um sentimento verdadeiro e recíproco.” Amelie Drumond, 23 anos, estudante