Pagar mais às mulheres pode impulsionar economias da OCDE
Pagar menos às mulheres do que a seus pares do sexo masculino pode estar impedindo um crescimento de trilhões de dólares nas principais economias do mundo.
Reduzir a disparidade de remuneração entre homens e mulheres nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para equipará-la à da Suécia poderia aumentar o produto interno bruto em US$ 6 trilhões, de acordo com uma nova pesquisa da PricewaterhouseCoopers.
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Os ganhos resultariam do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, do empreendedorismo e do fato de as mulheres passarem a ter empregos mais bem remunerados e qualificados.
A Coreia do Sul tem a maior disparidade de salário entre os gêneros, com uma diferença de 37 por cento, em comparação com uma média de 16 por cento na OCDE, afirmou a PwC. Na Suécia a diferença é de 13 por cento e Luxemburgo tem a maior igualdade salarial, com uma diferença de apenas 4 por cento.
No Reino Unido, onde as empresas têm pouco mais de um mês para cumprir uma nova lei que exige que elas divulguem a diferença entre a remuneração de seus empregados do sexo masculino e feminino, o impulso econômico poderia ser de 180 bilhões de libras (US$ 250 bilhões).
A PwC afirmou que a disparidade salarial poderia ser reduzida por meio de uma maior flexibilidade para as mulheres que trabalham, assim como com um gasto maior do governo em benefícios familiares para incentivar as mães a voltarem ao trabalho e com medidas como a licença parental compartilhada. A PwC também concluiu que os países com maior nível de empregadoras do sexo feminino tendem a ter um menor nível de disparidade.
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