Ana Hickmann e marido fazem 20 anos de casamento e contam segredo da união
A apresentadora Ana Hickmann e o marido, o empresário Alexandre Correa, completam 20 anos de casamento neste dia 14 de fevereiro — justamente Valentine's Day, o Dia dos Namorados em diversos países da Europa e nos Estados Unidos.
Exemplo de união para os fãs e seguidores, eles relembraram ao UOL quais foram os momentos mais marcantes destas duas décadas, além de dividirem quais ingredientes eles consideram fundamentais para manterem uma relação feliz. Confira:
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Em tempos em que o número de divórcios cresce, qual é o segredo da longevidade do casamento de vocês?
Ana Hickmann – Quando a gente fala sobre relacionamento e casamento é muito doido porque o que mais a gente vê hoje em dia são pessoas que começam uma relação e, pouco tempo depois, já terminam. São poucos os relacionamentos duradouros. Quando você gosta e ama alguém de verdade, você faz planos e constrói uma vida com aquela pessoa, você não deve desistir depois de qualquer obstáculo que aparecer.
Lógico que, para tudo, existe limite, mas o amor e o casamento se constroem dia após dia. Você os cultiva, rega, além do carinho, do companheirismo, da amizade. Eu falo para as pessoas que quero fazer bodas de prata e de ouro. Este ano, a gente completa bodas de porcelana, são 20 anos de casamento, são 20 anos que sou Sra. Correa. Eu e o Ale nos conhecemos há 21 anos. E ter um casamento duradouro como o meu é maravilhoso. Eu posso dizer de verdade que encontrei minha cara metade, a pessoa que me faz feliz, que me completa em todos os sentidos. Ele [Alexandre] é meu grande companheiro, o amor da minha vida.
Alexandre Correa – Acredito que o segredo é falar sempre a verdade, falar quando estiver triste, feliz...é sempre falar para o outro. O nosso casamento é de verdade, sem nada de “plástica”, é ser real, na alegria e na tristeza.
Vocês lembram qual foi o momento mais transformador para a relação de vocês; que ajudou a definir a essência do seu casamento?
Ana Hickmann – Eu e o Ale já passamos por tantas situações. No início, tivemos que vencer a barreira da distância porque, durante muitos anos, morei fora do Brasil e o Ale aqui em São Paulo. Ficávamos na “ponte-aérea” São Paulo – Nova York, às vezes São Paulo – Milão, São Paulo – Londres para poder ficar junto e não perder nenhum momento importante da nossa vida a dois. A gente brincava que essa distância era boa de certa forma porque ficávamos numa saudade tão grande, mas tão grande, que era como se fosse nosso primeiro encontro toda vez em que a gente se reencontrava depois de um período longe um do outro. Mesmo sem toda essa tecnologia de hoje, eu e o Ale falávamos ao telefone de seis a dez vezes por dia, a gente dava um jeito.
O Ale sempre me apoiou muito, sempre acreditou no meu potencial como profissional, sempre me colocou para cima e sempre me mostrou que eu deveria ser autossuficiente, uma mulher forte e líder. Isso sempre foi muito natural dentro da minha casa. Tenho uma pessoa ao meu lado que sempre me apoiou e me colocou pra cima. Depois, acho que a decisão de deixar a vida de modelo e ir para a televisão foi outro passo grande e importante na nossa vida, aonde mais uma vez o Ale, mesmo na incerteza em que eu estava na época, me colocou para cima, ele dizia: ‘amor, vamos com tudo’. A gente sempre foi muito parceiro para tudo. Eu brinco que a gente começou sendo "parceiro de balada", depois "parceiro de casting", depois "parceiro de morar junto", ou seja, parceiro de tudo: de fazer contas, de passar aperto, de grandes gargalhadas, de sorrir e sofrer junto, e até de passar frio juntos. A gente já passou por tantas coisas que acredito que isso fez o nosso casamento ser tão forte e durar tanto tempo. E também esse nosso amor ser de verdade.
Alexandre Correa – O nascimento do Alezinho. Vê-lo nascer foi um momento lindo e inesquecível.
Ana, você tem seu vestido de noiva guardado? Usaria novamente ou mudaria algo?
Ana Hickmann – Meu vestido de noiva que usei no civil foi um vestido da Fórum, extremamente decotado nas costas, na cor azul-marinho e curto, ou seja, não tem nada de tradicional. E eu com certeza usaria novamente, amo meu vestido, quem o criou foi o Tufi Duek, e o guardo com muito carinho. O único problema é que na época usava manequim 36 e hoje estou no 38, ficaria um pouco difícil do bumbum entrar de novo [risos].
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