13 celebridades que tiveram uma infância problemática
Pais abusivos, bullying, agressões, pobreza e experiências precoces com álcool e drogas marcaram os primeiros anos de vida desses famosos. Felizmente, alguns conseguiram superar os traumas e conquistaram ou recuperaram o sucesso.
Marilyn Monroe (1926-1962)
A diva mais sexy da história do cinema teve uma infância repleta de dramas. Primeiro, nunca conheceu o pai. A mãe tinha sérios problemas mentais, o que a levou a ser internada em clínicas psiquiátricas.
Nascida Norma Jeane, a atriz jamais teve um lar convencional. Até o início da idade adulta, vagou entre orfanatos e casas de parentes e conhecidos, lugares em que foi agredida e abusada sexualmente, mais de uma vez.
O sofrimento, a carência, a dor e a sensação de vazio que experimentou em seus primeiros anos jamais se descolaram dela que, mesmo famosa e admirada em todo o mundo, em poucos momentos, conseguiu ser feliz.
Chris Rock
Embora algumas passagens do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris” sejam exageradas e mesmo romanceadas, é certo que a atração dá uma boa amostra do que foi a infância do comediante. Seu pai, por exemplo, realmente se desdobrava em mais de um emprego para bancar a família.
Crescer no bairro nova-iorquino do Brooklyn não foi nada fácil, e ele sofreu muito bullying por ser uma das poucas crianças negras da escola. Para compensar as provocações e se destacar, o jeito foi investir no humor.
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Michael Jackson (1958-2009)
Não é segredo para ninguém que o pai do cantor, Joe, era abusivo. Durante o período em que Michael e os irmãos formavam o grupo Jackson Five, Joe os obrigava a cumprir rotinas exaustivas de ensaios.
Xingamentos, pancadas e até chicotadas faziam parte de seu método disciplinar. Segundo relatos, Michael era um dos alvos prediletos dos abusos e, muitas vezes, chegava a vomitar quando ficava perto do pai.
50 Cent
Quando o rapper e ator norte-americano nasceu, sua mãe tinha apenas 15 anos. Ela virou traficante para sustentar o filho e foi assassinada quando ele tinha apenas 12 anos. Antes de alcançar o estrelato, 50 Cent participou de gangues, vendeu drogas, foi preso e chegou a levar nove tiros.
Chester Bennington
Em 2017, o vocalista e líder da banda Linkin Park foi encontrado morto em sua casa, na Califórnia, nos Estados Unidos. Ele havia se enforcado.
Bennington nunca teve uma vida fácil. Na infância, sofreu muito com o divórcio dos pais e foi violentado pelo padrasto. Além de desenvolver depressão, o trauma o ajudou a se viciar em drogas. Ao longo da carreira, também enfrentou problemas com alcoolismo.
Charlize Theron
O pai, alcoólatra, agredia a mãe dela, Gerda, e também praticava violência verbal com a filha. Aos 15 anos, Charlize presenciou a mãe atirar e matar o pai em legítima defesa –dias antes, ele havia ameaçado as duas de morte. Durante muito tempo, a atriz escondeu a verdade sobre a tragédia.
Ela dizia que o pai tinha morrido em um acidente de carro. Aos 30, decidiu enfrentar seus fantasmas e fazer terapia. Ela e a mãe têm uma boa relação; em entrevistas, a loira afirmou que o medo diário de conviver com um pai alcóolatra e abusivo teve maior impacto em sua vida do que o crime.
Billie Holiday (1915-1959)
A célebre cantora norte-americana de jazz morreu muito cedo, aos 44 anos, em 1959, vítima de cirrose. Sua mãe tinha apenas 13 anos quando ela nasceu. Inexperiente e negligente, volta e meia, ela deixava a filha sob os cuidados de familiares. O pai, de 17, abandonou-a quando ainda era um bebê.
Com 10 anos, Billie foi estuprada por um vizinho e internada em uma casa de apoio a menores vítimas de abuso. Aos 12, limpava o chão de bordéis para ganhar dinheiro. Aos 14, já trabalhava como prostituta. Sua história começou a mudar aos 15 anos, quando o pianista de um bar do Harlem ficou impressionado com a potência de sua voz.
Robert Downey Jr.
Um dos astros mais rentáveis de Hollywood teve uma iniciação bastante precoce no universo das drogas. Com apenas seis anos, incentivado pelo pai (o ator, produtor e escritor Robert Downey), experimentou maconha. Foi o começo de uma vida marcada pela dependência do álcool e outras drogas.
Os abusos o levaram a ser preso inúmeras vezes, entre 1996 e 2001. Em entrevistas, o intérprete do Homem de Ferro confessou que o uso de drogas era uma maneira de se sentir conectado com o pai, que tinha dificuldade em expressar seus sentimentos.
Drew Barrymore
Em 1982, ao estrelar o sucesso “E.T. – O Extraterrestre”, a atriz mirim conquistou o título de criança queridinha de Hollywood. Ela tinha apenas sete anos e era encarada como uma promessa do cinema. Dois anos depois, porém, já ingeria álcool com uma frequência alarmante.
Filha de pais separados, vivia a maior parte do tempo com a mãe em ambientes para adultos, como a famosa boate nova-iorquina Studio 54. Aos 10, Drew fumava maconha e, aos 12, cheirava cocaína. Com apenas 14, tentou o suicídio e foi internada em uma clínica de reabilitação por vários meses.
Aos 15, decidiu se emancipar dos pais e lançou a autobiografia “Little Girl Lost” (pequena garota perdida, em tradução livre do inglês), na qual relatou que a mãe sempre foi uma má influência e nunca havia demonstrado amor por ela. Após uma época de recesso de Hollywood, voltou aos poucos ao estrelato e recuperou o prestígio e bons papéis, no fim dos anos 1990.
Kelly Clarkson
Vencedora da primeira temporada do reality show “American Idol”, em 2002, a cantora norte-americana sofreu muito por causa do pai. Quando Kelly tinha cinco anos, o homem se divorciou da mãe dela. Ele era, segundo a artista, ausente, violento e egoísta.
Em entrevistas, ela afirmou que a relação tumultuada e a posterior separação dos pais afetaram drasticamente seus romances na vida adulta. Uma de suas canções mais famosas, “Because of You”, aborda justamente essa dor.
Jane Fonda
Filha de outro ícone do cinema, o ator Henry Fonda, Jane nunca escondeu o ressentimento que nutriu pelo pai ao longo da vida. Segundo a atriz, ele era frio, distante, excessivamente crítico e egoísta.
A relação com a mãe, Frances, tampouco servia como alívio. Obcecada pelo próprio peso, ela infernizava a filha para que se mantivesse magra. Resultado: Jane lutou contra a bulimia por um bom tempo. Quando ela tinha 12 anos, Frances foi internada em um hospital psiquiátrico, depois que Henry pediu o divórcio. Em seguida, cometeu suicídio.
O pai mentiu a Jane e ao outro filho (o ator Peter Fonda) que a mulher havia sofrido um ataque cardíaco, mas a verdade veio à tona em um artigo de revista.
Audrey Hepburn (1929-1993)
Não foi à toa que a estrela se tornou embaixadora da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em 1988. E seu tipo franzino e miúdo tampouco era resultado de dietas ou transtornos alimentares.
Durante a infância, vivida em plena Segunda Guerra Mundial, na Holanda, a eterna Bonequinha de Luxo passou fome. Audrey sofreu de desnutrição, anemias e doenças respiratórias, o que a fez desenvolver um corpo mirrado.
Antes de receber a ajuda da Cruz Vermelha, ela se alimentou com biscoitos de cachorro para sobreviver e passou dias escondida dos nazistas em um porão abandonado.
Rita Hayworth (1918-1987)
Filha de um dançarino espanhol, Rita começou a dançar profissionalmente ao lado do pai, aos dez anos. Aos 14, fazia shows com ele em casas noturnas. O pai a apresentava como sua mulher e a ensinava truques para seduzir o público. Longe dos palcos, a realidade era ainda mais grotesca: Rita era sistematicamente abusada pelo homem.
A mãe tentou encerrar o ciclo passando a dormir com a filha, mas não adiantou. Assim que completou 18 anos, Rita se livrou das garras paternas e se casou com Eddie Judson, de 41. O sujeito a oferecia para outros homens e ameaçava deformar seu rosto com soda cáustica, caso fosse abandonado. Foi o primeiro de uma série de relacionamentos sofridos e fracassados.
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