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13 segredos para adotar uma vida menos consumista

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Imagem: Getty Images

Claudia Dias

Colaboração para o UOL

03/01/2018 04h00

Pronto! Chegou o novo ano e apostamos que, dentre suas resoluções para 2018, está se tornar uma pessoa menos consumista. Acertamos?

Mas se você não tem ideia por onde começar a trilhar esse caminho, reunimos 13 segredos que podem (e devem!) ser adotados para deixar de gastar tanto. Veja só:

Listas especiais

Daqui para frente, antes de ir às compras, elabore uma lista de "necessidades" e outra de "desejos". Quando não temos noção do que realmente é preciso, gastamos com o que não é necessário - e não adquirimos o que faz falta. Além disso, sem definir os "sonhos de consumo", desembolsamos sem pensar em outras coisas, deixando mais distante o que realmente está nos nossos planos.

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Cartão único

Mantenha apenas um cartão de crédito e concentre todos seus gastos nele. Assim, no fim do mês, você saberá quanto gastou. Um jeito de controlar melhor ainda as contas é evitar pagamentos em dinheiro, deixando tudo no cartão, para ter um controle exato de todas as despesas.

Razão x emoção

Diante de uma peça-desejo, aja com a cabeça e não com o coração. O produto pode até ter um forte apelo emocional, mas é preciso ser racional. Pergunte-se se o preço é bom mesmo, se você tem condições de pagar por ele e, principalmente, se o gasto vai prejudicar seu orçamento. E responda sempre com clareza e sinceridade.

O que é essencial?

Desenvolver a capacidade de analisar o que realmente é essencial ter na geladeira, no guarda-roupa, em casa, no corpo é um passo grande na caminhada por uma vida menos consumista. Defina racionalmente o que é preciso adquirir no momento e o que pode ser comprado em outro momento, além da forma de pagamento mais vantajosa. Não haja por impulso!

A ilusão do parcelamento

Ao fazer uma compra, pague-a sempre à vista. Além de ter a chance de conseguir desconto negociando com o dinheiro na mão, ao adquirir algo em prestações, cria-se uma falsa sensação de poder de compra, já que as parcelas têm valores pequenos. Não se iluda!

Investimentos necessários

Todo mês, faça uma previsão de gastos para o mês seguinte. Inclua nesta conta pelo menos 20% da sua renda para investimentos (e siga à risca essa reserva). Gaste apenas o que previu, abrindo mão de gastos por impulso ou supérfluos. Essa economia no presente pode garantir o essencial no futuro.

Ofertas reais

Tome cuidado com propagandas que parecem ser muito, muito incríveis. Não se entusiasme sem checar se realmente se trata de uma boa oferta - pesquise na web para descobrir os valores em outras lojas.

Férias controladas

Durante uma viagem de férias, siga firme com o propósito de gastar apenas o que realmente precisa. Estar relaxando não significa abandonar a previsão de gastos e sair comprando tudo que encontrar pela frente ou presentes para todos os amigos e parentes. Você deve, sim, se preocupar com seu bem-estar, mas isto não deve resultar em uma gastança descontrolada.

Passeios sem consumo

Procure se divertir em locais que não estimulem ou impulsionem gastos - um passeio ao shopping, por exemplo. Prefira ambientes sem apelo comercial, como um parque ao ar livre.

O risco da publicidade

Propagandas não são criadas apenas para anunciar produtos, mas também para despertar a vontade por comprar ou criar demanda para algo que, necessariamente, não estava sendo planejado. Se quer controlar as contas, evite a exposição aos anúncios (na tevê, na web, nas revistas etc)

Sem dados do cartão

As vendas virtuais, em sites e aplicativos, seguem firmes e fortes, crescendo cada vez mais. Ao optar por esse tipo de compra, faça a pesquisa prévia (como sempre!) e nunca deixe os dados do cartão de crédito armazenados, pois isso estimula as compras por impulso. Ter tudo ao alcance de um clique é um perigo!

Grupos de desapego

O Facebook está cheio de grupos de desapego. Há os de venda com preços bem atrativos, alguns de escambo e tem até de doações. É fácil, fácil encontrar boas oportunidades por lá. Ainda são uma saída para você liberar espaço no seu guarda-roupa e fazer um dinheirinho extra. Dica: não usou a peça no último ano? Passe-a adiante!

Invista no melhor

Muitas vezes nos empolgamos em lojas de fast-fashion com preços bastante atraentes. E nessa de aproveitar os valores baixos, a compra se torna volumosa - e, provavelmente, cara. Sem contar que a vida útil das peças costuma não ser grande. Considere, então, investir em algo mais atemporal, com melhor qualidade. O preço será mais alto? Sim. Mas a roupa vai durar mais.

Fontes: Aluísio Alves, terapeuta e coach; Guilherme Moraes e Helio Fugagnoli Neto, planejadores financeiros certificados pela Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros;  Maria Amelia Marques, consultora financeira; Patrícia Lages, jornalista e autora do livro "Virada Financeira".