Vai passar as festas com um bebê? Veja dicas para não sofrer no fim do ano
Este é o primeiro fim de ano com um bebê e você não sabe muito bem como ele vai lidar com as celebrações? Siga essas dicas de mães experientes e especialistas em saúde e comportamento infantil:
Em primeiro lugar, diminua as expectativas
Você já se acostumou a passar o Ano-Novo entre muita gente, em um "festerê" animado, com direito a fogos, música alta e bebida à vontade? É bom ter em mente que, com a chegada do bebê, talvez seja necessário fazer algumas adaptações, para preservá-lo. “Os pais podem considerar a ideia de passar um tempo menor na festa, voltar para casa mais cedo. Outra alternativa é planejar algo na própria casa, para ter a liberdade de colocar o bebê para dormir e, depois, continuar curtindo com os amigos ou com a família”, indica Luíza Diener, 32, blogueira do Potencial Gestante, mãe de Benjamin, 7, Constança, 4, e Guadalupe, 1.
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Proteja seu filho na hora dos fogos
Para a neonatologista Maria Francielze Holanda Lavor, da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, crianças menores de 4 anos não devem ser levadas a ambientes onde haverá queima de fogos, pois o barulho excessivo pode deixá-las extremamente irritadas. Melhor que isso é deixar seu bebê dormindo no quarto, com as portas e as janelas fechadas. Também funciona usar um protetor de ouvido no bebê -- que seja específico para crianças, com o objetivo de abafar o ruído externo.
Se ele estiver dormindo e acordar, apenas tente acalmá-lo. ”Não adianta tentar fazer a criança dormir com aquele barulho todo. Se ela dormir um pouco menos nessa noite, tudo bem. Vai repor o sono no dia seguinte”, diz a arquiteta Ana Pagliuso, mãe de Kai, 3, e Noa, 8 meses, blogueira do Viajo com Filhos.
Evite que a criança pule de colo em colo
Segundo a pediatra Maria Cristina Esher, coordenadora médica da Emergência do Prontobaby - Hospital da Criança, em ambientes com muitas pessoas deve-se evitar que a criança fique no meio da muvuca e, mais ainda, que fique passando das mãos de um convidado para outro. “Além disso, as pessoas que vão ficar com a criança devem usar álcool em gel nas mãos com frequência”, afirma a especialista.
Se estiver amamentando, passe longe dos drinques alcoólicos
Para as lactentes, não tem meio-termo: nem o champanhe do brinde está liberado. Outra orientação dos médicos é consumir exatamente o que está acostumada, sem se exceder nos petiscos, evitando os alimentos que você já sabe que provocam cólicas no bebê, por mais apetitosos que eles pareçam.
Ajude a criança a se ambientar
Nos dias de festa, é inevitável sair da rotina. Mas, para que a criança se sinta segura e consiga relaxar, mesmo estando fora de casa, tente lembrá-la do ambiente doméstico. “Levar paninho e brinquedos do bebê é algo que ajuda. Quando viajo, prefiro colocar minhas filhas no quarto comigo ou até mesmo na minha cama. Assim, elas se sentem seguras e estranham menos o ambiente”, conta Aline Vicente, 30, do Dia a Dia de Mamãe, mãe de Laurinha, 2, e Sarah, 4 meses.
Tire as dúvidas com o pediatra
O médico que acompanha seu filho conhece o histórico de saúde dele e, portanto, vai dar orientações mais específicas sobre os cuidados que você precisa ter durante as festas, as férias e as viagens. Aproveite para tirar dúvidas e peça uma lista de remédios e cosméticos para levar no nécessaire e que podem ser usados sem medo no bebê, como pomadas para picadas de insetos, remédios para enjoo, resfriado, protetores solares e repelentes que não agridam a pele delicada da criança.
Se vai viajar, planeje cada detalhe
Em viagens aéreas, é comum a criança ter dor nos ouvidos durante a decolagem e o pouso. “Nessas horas, coloque o bebê para mamar ou ofereça a mamadeira. Tenha medicamentos para febre, dor e vômitos sempre à mão”, indica Maria Francielze. Além disso, é bom levar roupa quente, mesmo no verão, pois no avião sempre faz frio.
Nas viagens de carro, planeje muitas paradas e saia sempre em horários alternativos. Nos dois casos, leve uma mochila com itens essenciais. “É importante levar comidinha, algo para a criança se distrair, fraldas, lenços umedecidos e uma troca de roupa para o bebê e para você, caso ele te suje”, alerta Aline.
Cuidado extra na praia ou no campo
O ideal é levar bebês à praia a partir de 6 meses de idade, segundo a neonatologista Maria Francielze. Ela lembra que mesmo crianças mais velhas precisam de proteção solar, roupas apropriadas que bloqueiem o sol e muita hidratação nos dias quentes.
No campo, o principal cuidado é com os insetos. “Além de cuidar para que não seja picado por mosquitos, fique de olho onde o bebê mexe. Pode ser que ele encontre aranhas e outros bichos. Até plantinha pode ser perigosa, pois, nessa fase, eles colocam tudo na boca”, conta Luíza.
Também é preciso redobrar a atenção em ambientes com piscina. Durante a festa, com o burburinho dos convidados, o risco de o bebê acessar a piscina sem ser percebido é muito grande. Nesses locais, mesmo crianças maiores precisam de supervisão o tempo todo.
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