Campanha busca um emprego para Rebeca, que fez pedido de aborto no STF

O nome de Rebeca Mendes Silva Leite ficou conhecido no Brasil em novembro, quando ela entrou com uma ação no STF para interromper uma gravidez indesejada. Seu pedido foi negado no Brasil e, em dezembro, ela pode fazer o aborto em uma viagem à Colômbia.
Rebeca já tem dois filhos, é estudante de direito e trabalha para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em uma vaga temporária que termina em fevereiro. Para evitar que ela fique desempregada, o Instituto de Bioética Anis e o Think Olga lançaram a campanha "Um emprego para Rebeca - Ela lutou por todas. Agora lutamos com ela".
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No site da campanha, é possível ter acesso ao currículo da estudante, fazer uma oferta de emprego a ela ou divulgar a página nas redes sociais para ajudar. A ideia central da mobilização é de que Rebeca fez algo com significado por todas as mulheres brasileiras, mas isso pode repercutir de maneira negativa em sua vida.
"A reação conservadora à história de Rebeca, agora amplamente conhecida, pode fazer com que seja ainda mais difícil conseguir um novo emprego. Mas nós não a abandonaremos", diz o texto do site, que chama empregadoras a oferecem uma oportunidade a Rebeca sem discriminação.
"O mercado de trabalho é duro e cruel com a mulher, com a mulher que tem filho, com a mulher que é gestante, com a mulher que faz aborto. Eu sei que eu me expus e que vai ter gente contra. Mas, assim, com tudo que eu já fiz na minha vida, eu vou saber lidar com isso também", diz Rebeca no vídeo que acompanha a campanha.
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