Caso de trans que teve matrícula rejeitada em colégio tem final feliz

No fim de novembro, a mãe de Lara, uma estudante trans de 13 anos, mobilizou as redes sociais ao acusar uma escola de Fortaleza (CE) de transfobia. Segundo Mara Beatriz, a instituição se recusou a renovar a matrícula de sua filha depois que a jovem assumiu ser transexual. Após a intervenção da Defensoria Pública, o caso foi resolvido e não poderia ter melhor desfecho.
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Segundo a mãe da garota e a defensora Sandra Sá, a família da estudante e a Escola Educar Sesc chegaram a acordo, nesta quinta (14), sobre o ressarcimento dos danos sofridos pela aluna. Ficou definido que a Educar Sesc vai custear a educação da adolescente, incluindo material escolar e fardamento completo, até o final do ensino médio em instituição a ser escolhida pelos pais de Lara, desde que a adolescente não seja reprovada em nenhum ano letivo.
Além disso, a escola comprometeu-se a executar campanhas educativas sobre a questão LGBT junto as entidades que trabalham a temática.
Emocionada, Mara voltou às redes sociais para agradecer a defensora e a todas as pessoas que apoiaram a luta pelo fim da transfobia. “Que se abram novos tempos pra todos nós: com mais tolerância, amor e respeito”.
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