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"Meu marido me deu um vibrador": elas relatam experiências com o acessório

Vibradores podem ser aliados na hora H - Didi Cunha/Arte UOL
Vibradores podem ser aliados na hora H Imagem: Didi Cunha/Arte UOL

Amanda Serra

Do UOL, em São Paulo

13/12/2017 18h16

Em seu canal no Youtube, Giovanna Ewbank revelou que nunca usou um vibrador e surpreendeu, inclusive, o próprio marido, Bruno Gagliasso, com a revelação. O ator aproveitou para incentivar a mulher a investir no “brinquedinho” e em técnicas de pompoarismo – exercícios pélvicos que contribuem para melhorar e aumentar o prazer.

Assim como Gagliasso, outros homens estão apoiando as parceiras na busca por realização sexual e, além de não se incomodarem com o fato de suas parceiras terem vibradores, estimulam, compram e também usam o acessório em conjunto. Leia os relatos abaixo:

Na primeira vez, meu marido que usou em mim

Entre os acessórios de Ediane estão calcinha com vibrador, vibradores sem fio, óleos, fantasias - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Entre os acessórios de Ediane estão calcinha com vibrador, vibradores sem fio, óleos, fantasias
Imagem: Arquivo Pessoal

"Sou adepta do vibrador há dois anos e só tenho coisas boas para falar sobre a minha experiência. O primeiro ganhei do meu marido quando ainda namorávamos. Foi um presente de aniversário e ele que usou em mim, foi incrível. Hoje, tenho três, além de alguns outros acessórios que compramos.

Desde o início, sempre tivemos muita liberdade, por isso nunca rolou dele se sentir inseguro. Ele só ficaria receoso se não participasse, o que não é o caso, usamos juntos. E outra, é apenas um complemento.

Os orgasmos dependem da situação, da fantasia que rola. Às vezes, sinto prazer com ele usando em mim, ou simplesmente brincando sozinha. É muito bom, toda mulher deveria ter essa experiência uma vez na vida, assim como a de se masturbar. Nada melhor que conhecer o próprio corpo e seus sentidos. O toque, as carícias e outros sentidos são descobertos por meio da masturbação. Prazeres que nós, mulheres, encontramos nos nossos corpos. Eu e o meu marido também adoramos provocar, mandar vídeos. 

Não tem isso de insegurança. Vivam tudo o que puderem com suas parceiras e a vida só tem a melhorar. O que acontece entre quatro paredes faz parte da vida do casal", afirma a assistente comercial, Ediane Massucato, 29, de Curitiba.

O vibrador aumenta o apetite sexual

"Uso vibrador há cerca de oito anos. Comecei pelo anel peniano, mas a bateria acabava rápido. Até começar a usar os acessórios e a me tocar não sabia realmente o que era prazer. Sentia necessidade do sexo, mas não sabia a sensação do orgasmo. Eu e o meu namorado usamos muito o vibrador em nossas transas. Adoro ser penetrada por ele enquanto massageio meu clitóris. Melhor prazer da vida! Muitas vezes, iniciamos as relações com ele usando o acessório em mim.

Isso não significa que o vibrador precisa estar sempre presente nas transas, só de vez em quando. E isso não diminui o desejo que sinto pelo meu namorado. Nenhum homem deveria ficar inseguro com a presença de um vibrador, seja ele para massagear o clitóris ou para penetração. Os acessórios existem para deixarem tudo mais prazeroso para os dois, ou, em alguns casos, para darem mais prazer para as mulheres, já que uma parte dos homens pula as preliminares.

Confesso, inclusive, que só fui me sentir satisfeita após o sexo, depois que conheci cada detalhe do meu corpo, me tocando sozinha. Sempre que rolam esses assuntos com as minhas amigas, primas, eu as incentivo a comprar e usar com seus maridos, namorados ou sozinhas. O vibrador aumenta o apetite sexual”, afirma a carioca, M.C, 29 anos.

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Meu namorado vê o vibrador como um aliado e não como um inimigo

Faz seis meses que comprei meu primeiro vibrador e meu namorado não só me apoiou, como disse que gostaria que eu usasse a primeira vez com ele. E foi o que fiz. Isso ajudou muito para que ele se sentisse mais seguro. Hoje, usamos juntos, mas também uso sozinha e ele não liga. Ele vê o vibrador como um aliado e não como um inimigo. O homem consegue ‘chegar lá’ muito mais rápido, tanto na relação quanto na masturbação, já a mulher não. Tem vezes em que ele goza e eu não. Hoje em dia, vibrador é mais que prazer, o acessório é utilizado para técnicas de pompoarismo, ou seja, também ajuda muito na saúde íntima da mulher.

Um bom relacionamento é uma via de mão dupla. Se eu fico mais feliz, ele também fica. Se eu sinto mais prazer, ele também aproveita mais. Então só ajuda”, diz a publicitária G.B, 21 anos.

Nunca tinha usado até que fiquei com um cara e ele levou para o motel

Fiquei casada durante sete anos e meu ex-marido não via sentido em vibradores, uma vez sugeri sexo a três e ele me chamou de lésbica. Separada, tive algumas experiências e uma vez fui surpreendida pelo cara com quem eu estava com um vibrador. Ele colocou em mim e eu adorei. Quando acabamos, perguntei de onde ele tinha tirado aquilo e ele ficou pasmo que eu não nunca tinha visto antes.

Imagino que sejam poucos os homens que tenham essa liberdade sexual. E, na minha opinião, isso ocorre por vários motivos. Alguns não topam por vergonha, convenções ou preconceitos. Outros topam, mas depois julgam a parceira, criam estereótipos do tipo ‘não presta’. Em alguns casos, topam porque não são bons de cama. O ideal seria que os homens fossem mais bem resolvidos. Estamos no mundo para evoluir e sentir prazer”, opina a engenheira agrônoma, L.C, 30 anos.

Tenho sete modelos e uso de várias maneiras...

"No começo, meu namorado não gostou, se sentiu um pouco inseguro, mas aos poucos fui mostrando que gostava e, hoje, ele adora. Ele me ajuda a escolher novos modelos e usamos em todos as nossas transas. Tenho sete modelos e uso de várias maneiras, alguns para dupla penetração, outros para oral, alguns sem vibração apenas para me masturbar, plug anal. Quando estamos longe, também curtimos sexo virtual com os acessórios.

Mas é importante lembrar que precisamos também de cheiros, química, movimentos... Os vibradores são complementos. A masturbação e os acessórios ajudam a gente a conhecer as áreas mais prazerosas de nossos corpos e podemos viver experiências sexuais mais prazerosas”, garante a advogada B.M, 25, de Campinas.

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