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A semana: aborto negado, uma feminista na família real e reação da economia

Adriana Nogueira

Do UOL

03/12/2017 04h00

Os acontecimentos, as pessoas e as iniciativas que fizeram barulho nesta semana, impactando a vida e o olhar das mulheres.

Uma feminista na família real britânica

Harry meghan markle - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

O príncipe Harry e a atriz Meghan Markle anunciaram que estão noivos e que vão se casar em maio. Americana, divorciada, feminista e filha de mãe negra, Meghan é o símbolo dos novos tempos chegando na tradicional monarquia britânica.

Leve crescimento na economia

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) considerou o leve crescimento da economia de 0,1%, no terceiro trimestre do ano, um sinal de estabilidade. O resultado se deu devido ao aumento dos investimentos das empresas e ao fato de as famílias estarem consumindo mais. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1,4%, no segundo avanço seguido.

Queda no desemprego

Outra boa notícia do trimestre encerrado em outubro foi a queda de desemprego. O índice de pessoas que procuraram trabalho, mas não encontraram foi de 12,2%. No trimestre anterior, o número havia sido 12,8%. A qualidade dos empregos que estão sendo criados neste ano, porém, é baixa. Quase a totalidade das vagas do setor privado são informais, ou seja, as pessoas não têm carteira de trabalho assinada, o que garante uma série de direitos.

STF nega pedido de aborto seguro

Rebeca, aos 30 anos, já cuida de dois filhos e não deseja prosseguir com a gravidez - Débora Diniz - Débora Diniz
Imagem: Débora Diniz

O STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido da estudante Rebeca Mendes Silva Leite (foto), grávida de menos de 12 semanas, para fazer um aborto legal. Separada e com um emprego temporário que termina em fevereiro, ela --que já é mãe de dois meninos-- alega não ter condições econômicas nem emocionais de criar mais um filho. Como a ministra Rosa Weber negou a solicitação por não ter considerado o tipo da ação apresentada a mais adequada --Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental--, o pedido de Rebeca ainda será avaliado pelo plenário do STF, em data a ser definida. "Eu me senti como um nada", comentou Rebeca após a decisão.

Ataque racista

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e sua filha Titi - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Bruno Gagliasso registrou boletim de ocorrência contra Day McCarthy, brasileira que se diz socialite e que vive nos Estados Unidos. Em um vídeo, publicado nas redes sociais, a mulher fez ofensas racistas contra Titi, filho do ator com Giovanna Ewbank.

Após trabalho e novo namorado, mulher perde pensão

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) revogou o pagamento da pensão alimentícia que um homem fazia à ex-mulher. No texto, a Terceira Turma do STJ afirma que o “fim de uma relação amorosa deve estimular a independência de vidas". A mudança de condição financeira da parceira e o fato de ela ter iniciado uma nova relação afetiva serviram como justificativas para a suspensão. Durante dez anos, o ex-marido foi obrigado a pagar o valor mensal de 4,7 salários mínimos.

Dia de Combate à Aids

Bia Pacheco, 69, aposentada, personagem de matéria de UOL Estilo sobre mulheres com HIV -  -

Se o tratamento atualmente já é eficiente para garantir a qualidade de vida da pessoa infectada com o vírus HIV, o preconceito é a maior dificuldade encarada por quem vive com a doença. Na sexta-feira (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, quatro mulheres que têm o vírus, como a aposentada Bia Pacheco (foto), falaram ao UOL como lidam com o julgamento.

Primeira parcela do 13º

Terminou no dia 30 o prazo para que as empresas paguem a primeira parcela do 13º salário. A companhia que não cumprir isso está sujeita a pagar multas. Quem tem direito e a quem recorrer em caso de não pagamento são algumas das informações publicadas em matéria do UOL.

Morte em frente às câmeras

Slobodan Praljak bebendo o veneno durante o julgamento em Haia - ICTY/AFP	 - ICTY/AFP
Imagem: ICTY/AFP

O ex-líder militar bósnio-croata Slobodan Praljak, 72 anos, morreu após ingerir veneno na sala de audiência do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, em Haia. Após ouvir a sentença de 20 anos por crimes cometidos na Guerra da Bósnia, ele ingeriu o conteúdo de um frasco que tirou do bolso e gritou "Tomei veneno". A sessão estava sendo filmada.