Topo

"Jogou bebida em mim e deu em cima da minha irmã": 3 histórias de #dateruim

iStock
Imagem: iStock

Bárbara Tavares

Do UOL, em São Paulo

07/11/2017 18h56

contamos por aqui que o novo vício da internet é a hashtag #dateruim, em que internautas compartilham suas piores histórias de encontros. Sério, tem história para todo mundo achar que a própria vida amorosa é um verdadeiro romance de época. Ao UOL, três mulheres compartilharam as histórias de seus primeiros encontros mais terríveis. É pra chorar - de rir!

Conheci o Beto* pelo Instagram. Conversa vai, conversa vem e ele me chamou pra sair em plena sexta-feira de Carnaval. Aceitei e lá fomos nós no meu restaurante preferido. Ele não era nada como as fotos mostravam, o papo pessoalmente não fluía, nada de assunto, nada de nada. Até que ele quis ir pra uma balada - afinal era Carnaval. Eu não queria muito mas acabei indo. Liguei pra minha irmã e falei pra ela me encontrar lá, assim eu não teria que ficar sozinha.

Ele era amigo de um dos donos da balada e, quando chegamos, ele queria ficar num camarote que estava fechado para o cantor da noite. Fomos colocados em outro e ele simplesmente não aceitava. Fez o maior barraco com o segurança, que não tinha culpa de nada, e ainda por cima derrubou o copo de bebida todo em cima de mim. Como se não bastasse, depois de ele tentar me beijar várias vezes e eu recusar, ele foi dar em cima da minha irmã. Eu, minha irmã e minhas amigas saímos do camarote dele e fomos pra casa de uns amigos que encontramos lá. Depois ele ainda teve a cara de pau de me mandar mensagem perguntando o motivo de eu ter desaparecido. Pode?"

Marcela*, 22 anos, Curitiba

Uma vez eu dei match no Tinder com um menino de Brasília que estava passando férias em BH, isso foi em dezembro de 2015. Não nos encontramos, porque eu nunca tinha encontrado ninguém do Tinder e morria de preguiça de conversar com esse povo. Aí no meio de 2016 ele veio pra BH de novo e me procurou, mas eu tava viajando. Em outubro do mesmo ano ele veio de novo – a avó mora aqui – e me mandou mensagem perguntando se eu queria sair com ele. No dia eu tava num aniversário e avisei que se acabasse cedo eu mandaria mensagem pra ele. A festa acabou e fui com uns amigos em um bar. Nisso, o boy do Tinder me mandou uma mensagem com uma foto do bar que ele estava e a localização. Aí eu dei tchau pros meus amigos e resolvi ir no meu primeiro encontro do Tinder.

Respondi à mensagem dele com um "tô indo" e ele respondeu surpreso: "sério? Achei que não viria e acabei chamando meu tio e o amigo dele, tem problema?". Até então não tinha né? Então fui. Chegando lá eu sentei na mesa com ele, o tio (que não conseguia nem falar de tão bêbado) e o amigo do tio (que foi muito estranho e ficou me elogiando a noite inteira). Quando finalmente o tio e o amigo foram embora, a conversa fluiu e a gente se pegou, depois entramos no meu carro e as coisas esquentaram, ele queria avançar e perguntou se eu queria ir pro motel. Eu falei que não sabia onde tinha motel na região e ele também não sabia, já que não era da cidade. Enfim, ficamos uns 30 minutos procurando motel no Google e pra lá fomos. Fizemos o que tinha que fazer e depois deixei ele na casa da avó. Nunca mais tive notícias”.

Julia*, 24 anos, Belo Horizonte

Conheci um cara no Happn e depois de conversar marcamos um date para tomar chopp e petiscar no Astor, um bar em São Paulo. Chegando lá, o cara era feio. F E I O. Nada a ver com a foto e muito mais velho do que tinha dito. Fui enganada real. Enfim, pedimos uns bolinhos e vinha molho de pimenta junto. Só que o cara colocava muita pimenta, muita mesmo! E acho que isso atacava o nariz dele, então ele assoava na mesa, só que muito alto. Sem brincadeira, todas as pessoas das outras mesas olhavam.

Até que uma hora ele foi ao banheiro e estava demorando muito, então eu resolvi ir também. Só que de dentro do banheiro feminino eu conseguia ouvir ele assoando o nariz no masculino. Voltamos pra mesa, estava a maior torta de climão e ficamos num papo meio sem graça: ele me contou do apê dele, do filho. Só que só ele falava, nem me deu oportunidade. Até que no final ele tentou me beijar e eu, muito educada, só disse que não e que achava que não combinávamos. Aí peguei um Uber e fui pra casa chorar”.

Helena*, 29 anos, São Paulo

*Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas