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Com 3 filhas, Rodrigo Faro defende: "rosa não é cor só de menina, eu uso"

Rodrigo Faro, a esposa Vera Viel e as filhas do casal - Reprodução/Instagram/rodrigofaro
Rodrigo Faro, a esposa Vera Viel e as filhas do casal Imagem: Reprodução/Instagram/rodrigofaro

Amanda Serra

Do UOL, em São Paulo

29/10/2017 07h00

Pai de três garotas, Clara, 12, Maria, 9, e Helena, 4, Rodrigo Faro, 44, defendeu a importância de não haver distinção de brinquedos, cores e apelidos entre meninos e meninas durante bate papo com UOL. O apresentador da Record também ressaltou que os homens não são melhores "em nada" em relação as mulheres e que o feminismo é algo que deve ser abraçado por todos.

"Na minha casa, minhas meninas brincam de tudo. Jogamos futebol, basquete, vôlei, esportes que são para meninas e meninos. As chamo de princesas, mas também elogio a capacidade intelectual. São três meninas e um moleque, porque até hoje me sinto um menino. Mergulhamos juntos, passeamos de jet-ski... não existe isso de ‘ah, menina não pode fazer isso’. Brinco de bonecas com as minhas filhas, compro carrinhos de controle remoto para elas. E isso já é algo que rola desde o nascimento da Clara, ou seja, há 12 anos".

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Para Faro a criança precisa crescer sabendo que não existe diferenciação de gênero. "Rosa não é cor de menina e azul de menino. Eu uso camiseta rosa, bom, eu coloco collant, salto, passo maquiagem e faço apresentações no 'Dança Gatinho'. Elas têm um pai que usa tule de balé e dança com elas. Faço questão de mostrar da maneira mais lúdica possível, divertida e natural que não existe distinção, de jeito nenhum", defendeu ele.

 

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Filho de uma professora e casado com a apresentadora Vera Viel há 14 anos, Rodrigo e a esposa fazem questão de frisar para as filhas que apesar delas serem ricas, elas terão que correr atrás de seus sonhos e bens no futuro por si sós. 

"Educamos elas para que sejam justas, amorosas, honestas, respeitem os direitos do outro, saibam conviver e lidar com frustrações, sabendo ouvir não. Que nasceram sim em um berço de ouro, mas que nem sempre foi assim para os pais, construímos tudo que temos e elas precisarão construir também. E acima de tudo, ensinamos elas a amarem todos, independente de raça, cor, religião e sexo", disse o apresentador, que fatura mais de R$ 1 milhão apenas com merchans.

 

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Girl Power

Faro argumentou sobre a luta feminina em prol de uma sociedade mais justa e que beneficie financeiramente e socialmente homens e mulheres. Ainda que o termo feminismo tenha se tornado um dos mais buscados no Google nos últimos dois anos, ele ressalta que a discussão sobre o tema não é novidade, apenas ganhou mais força.

“A mulher vem buscando seu espaço há muitos anos, isso não começou agora. É que hoje, com o nome ‘empoderamento feminino’ soa como um modismo, mas a mulher vem buscando seu espaço desde o século passado, quando não podia votar, quando tinha que ficar em casa. Não é uma luta de agora. É um processo pelo qual as mulheres vêm passando e assim conquistando espaços, com muita força e garra. Inclusive, acho que a mulher tem uma visão de mundo muito mais rica e interessante que nós, homens. É importante mostrar para sociedade que as mulheres conquistaram seus direitos, esses que elas nunca deveriam ter que correr atrás, porque deveriam existir desde sempre", concluiu ele, que costuma dividir as tarefas domésticas com a esposa e não vê problemas.

 

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